Vida Familiar: Juntos à Mesa

Gostaria de partilhar com vocês o que li em um artigo sobre o lar e a família.

Podemos ver que em todas as áreas da vida, com seus desafios e complexidades, são as pequenas coisas que continuam a nos surpreender, e que as coisas simples é que promovem uma diferença duradoura. Kathy Stump, escritora e orientadora familiar, escreveu a respeito de algo corriqueiro do nosso dia a dia, mas que pode transformar os relacionamentos.

Comer às pressas tem se tornado um fenômeno nacional. Os últimos estudos realizados demonstram que apenas 50% dos americanos fazem suas refeições juntos, no jantar à noite, de forma regular. Mesmo assim, grande parte dessas refeições constam de alimentos do tipo “fast-food” ou pratos prontos. Uma pesquisa recente revelou que os americanos gastam metade do orçamento de sua alimentação comendo fora de casa.

O que então nos deve deixar preocupados quanto a essas tendências?

Bem, a crescente taxa de obesidade infantil e o excesso de aditivos químicos incluídos nos alimentos já são razões suficientes para a nossa preocupação. Os especialistas estão se questionando e estudando o impacto desses hábitos. O Centro Nacional de Dependência e Abuso de Substâncias (CASA, pela sigla em inglês), da Universidade de Colúmbia, nos EUA, publicou um dos estudos mais abrangentes atualmente sobre “A Hora das Refeições em Família”.

Depois de uma década de estudos, eles chegaram a conclusões que devem abrir os nossos olhos, além de apresentar recomendações concretas sobre o assunto.

De acordo com esse estudo, deveria haver no mínimo três refeições semanais em família, se desejarmos nos manter como sociedade civilizada. Elas promovem a socialização entre os filhos e, é
claro, entre os adultos também, além de serem uma forma de proteção para os jovens contra as más influências do mundo lá fora.

O estudo mostrou ainda as diferenças quanto ao nível de escolaridade, classe social, grupos étnicos e origens. Na maioria dos casos, em vez de estabelecerem algumas diretrizes e rotinas, os pais indulgentes estão tratando seus filhos como “clientes que precisam ser satisfeitos”.

Os benefícios obtidos durante a hora das refeições em família não têm preço. É o momento onde todos aprendem a compartilhar e a se comprometer com os gostos uns dos outros, até mesmo durante o preparo da refeição, além dos onipresentes e vitalmente importantes valores familiares que são incutidos ao serem compartilhadas as experiências familiares do dia a dia, antes, durante ou após uma refeição.

Parece complicado, mas não é. Na verdade, o estudo CASA demonstrou principalmente que “a SUA PRESENÇA (a presença dos pais) e a regularidade das refeições em família são extremamente importantes para o desenvolvimento saudável dos filhos, e isso não tem a ver com refeições dispendiosas ou elaboradamente preparadas”.

Antes de tudo, os pais devem liderar pelo exemplo – fazer da hora das refeições uma prioridade, não uma opção. Devem monitorar as coisas que no mundo lá fora venham a exercer sua influência na vida familiar. Os filhos necessitam dos pais para lhes mostrar o que devem e o que não devem fazer, e a hora da refeição é também a hora do “Você deve fazer isso…”, “Você deve se lembrar…”, etc. Isso é importante e necessita ser algo planejado, que envolva boa comunicação e cuidado.

As informações contidas nesse artigo foram realmente marcantes para mim, principalmente por sua simplicidade e também por seus efeitos tão abrangentes.

Como é maravilhoso poder incorporar essa estratégia tão simples e capaz de ajudar a guardar nossos filhos das maléficas influências da nossa cultura.

Um pensamento, porém, que mais me impressionou foi o paralelo espiritual que podemos fazer. Vivemos em uma cultura espantosamente degenerada. Necessitamos de um antídoto que nos mantenha unidos e saudáveis na família de Deus. Pense nisso! Jesus nos diz, em Apocalipse 3:20: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo.”

Jesus tem a solução. Nada superelaborado ou sofisticado é necessário – apenas pão e água. O Pão e a Água da Vida!

Chris Long é colaboradora do Shepherdess, uma publicação para esposas de pastores da Associação do Missouri, nos EUA.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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