Vivendo como o Povo da Esperança

Nossa certeza de vida eterna está centrada em Jesus.

 

Cristo disse a Seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo.” Que assim brilhe a sua luz, clara, em raios constantes. Não se envolva em nuvem de escuridão. Não suspeite dos outros. Represente o caráter de Cristo com boas obras. Quando for tentado a ceder ao desânimo, olhe para Jesus e fale com Ele. Seu irmão mais velho nunca cometeu um engano. Ele julgará com justiça e o guiará pelo caminho certo.

Deus não Se agrada de ver Seus filhos envoltos em sombras e tristezas. Seu braço é poderoso para salvar a todos os que se lançarem sobre Ele. Deseja que sejamos alegres, mas não levianos. Ele diz a cada um de nós: “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento.” É o desejo de Deus que sejamos felizes e deseja colocar em nossos lábios um novo canto de louvor a nosso Deus. Quer que tenhamos em nosso coração uma melodia para Ele.

Nossa esperança de vida eterna está centrada em Cristo. Sobre isso, Paulo declara: “Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do Seu propósito, Se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos, nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;  a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós.” (Hb 6:17-20)

A esperança é colocada diante de nós. E que esperança é essa? A esperança de vida eterna. O Redentor não Se satisfará com nada menos, e a nossa parte é, pela fé nEle, mantermos viva a esperança. Se participarmos com Ele de Seus sofrimentos, seremos participantes com Ele da glória que Lhe será concedida; com Seus méritos comprou perdão e imortalidade para cada alma que perece no pecado. Essa esperança é âncora segura e firme para a alma. Nossa confiança na esperança, adquirida em nosso favor pela expiação e intercessão de Cristo, é o que nos mantém firmes e inabaláveis em cada momento do conflito. Com tal esperança diante de nós, daremos nós a Satanás a chance de lançar sombras sobre nosso caminho e assim eclipsar nossa visão do futuro?

Cristo valoriza o ser humano com um valor muito além do que qualquer ser humano possa computar. Encorajemos, porém, a fé. Tiremos os olhos de nós mesmos. A fé e a esperança não devem estar centradas no eu. Devem penetrar além do véu, onde devemos entrar. Devem falar do bendito e glorioso aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Somos expostos a grande perigo moral e, se confiarmos em nós mesmos, perdendo a visão do alto, naufragaremos na fé. A esperança, ao penetrar através do véu, é âncora segura e firme para a alma. Assim, a alma agitada se torna ancorada em Cristo. Em meio ao mar de tentações, não será lançada contra as rochas ou afogada no redemoinho. Seu barco atravessará a tempestade.

É desejo do Senhor que as almas, ao serem tentadas, permaneçam firmes e inabaláveis, sempre abundantes no serviço do Senhor. Cristo disse a Pedro, enquanto este afundava no mar: “Por que duvidaste?” Freqüentemente, à semelhança de Pedro, desonramos a Deus com nossa falta de fé.

Para permanecermos firmes, o infinito poder está à nossa disposição. Olhando para Jesus, é nosso privilégio dizer corajosa, mas humildemente: O Senhor é meu ajudador; minha força não será abalada. Minha vida está ligada à vida de Cristo. Porque Ele vive, também tenho vida.

Feche a porta da descrença em seu coração e deixe-a aberta para o Convidado divino. Ponha de lado toda ansiedade e lamentação, pois são armadilhas do inimigo. Façamos uma promessa perante Deus e diante dos anjos celestes de que não iremos desonrar nosso Criador compartilhando trevas e descrença ao pronunciarmos palavras de desencorajamento e dúvida. Que toda palavra, cada linha escrita esteja cheia de encorajamento e fé resoluta. Se vivermos a fé, falaremos sobre ela. Não pense que Jesus é o Salvador apenas de seu irmão. Ele é seu Salvador pessoal. Se nutrir esse precioso pensamento, irá dissipar as nuvens do desânimo e da melancolia e fará, em sua alma, uma melodia para Deus. É seu privilégio triunfar em Deus. É nosso privilégio levar outros a compreender que sua única esperança está em Deus e correr para o Seu refúgio.

“Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento.” Que sua alma permaneça em Deus. Somos salvos pela fé em Cristo. Dia a dia, essa verdade se torna uma infinita fonte de conforto para aqueles que a compreendem.

Cada ato de consagração a Deus nos traz alegria, pois, ao apreciarmos a luz que Ele nos concede, mais e maior luz virá. Devemos eliminar o espírito de lamentação e abrir o coração para os raios brilhantes do Sol da justiça. Há paz na submissão perfeita. A paz segue a graça. Elas trabalham em perfeita harmonia e são multiplicadas. Quando a mão da fé segura a mão de Cristo, a expressão do coração é: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a Sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos Céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.” (1Pd 1:3-9).

Abra a janela de sua alma em direção ao Céu e deixe entrar os raios do Sol da justiça. Não reclame. Não olhe para o lado escuro. Deixe a paz de Deus reinar em sua alma. Assim, receberá força para suportar todo tipo de sofrimento e se regozijará por ter a graça para suportar. Louve ao Senhor; fale de Sua bondade; compartilhe o Seu poder. Suavize a atmosfera que circunda sua alma. Não desonre a Deus com palavras de lamentação. Louve-O com seu coração, em sua alma e com sua voz. Olhe para o lado brilhante da vida. Louve Aquele que é a saúde do seu semblante e que é seu Deus.

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Este artigo, escrito quando Ellen G. White exercia seu ministério na Austrália, foi editado pela primeira vez na Bible Echo (O Eco da Bíblia), em 24 de setembro de 1900. Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que Ellen G. White exerceu o dom profético bíblico por mais de 70 anos de ministério público.

Autor: Ellen G. White

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