Weleson Fernandes A Escrita que Proclama o Evangelho
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Batizar – A palavra original grega “baptizo” tem o significado de mergulhar, sepultar, afundar. Romanos 6:1-4 é um texto que nos fala sobre o simbolismo do batismo: morte – sepultamento – ressurreição de Jesus, e nossa aceitação do Seu sacrifício.
Assim, quando um cristão se batiza, simbolicamente ele está morrendo para o mundo e ressurgindo para uma nova vida com Cristo. Somente mergulhando alguém na água, é que se pode ver o simbolismo em seu verdadeiro significado. Todos os textos que descrevem o batismo de alguém, como o de Jesus e do Etíope que Felipe batizou, mencionam entrar e sair da água.
A história e a arqueologia comprovam que o batismo era um mergulho. Para comprovar o método de batismo usado pelos cristãos da Idade Média, os arqueólogos pesquisaram as catacumbas e as mais antigas igrejas, inclusive as de Roma e Constantinopla, e verificaram que muitas delas ainda possuem o tanque batismal para a imersão. Inclusive, numa igreja em Roma, o tanque batismal está sendo utilizado para expor uma imagem, já que a igreja abandonou o batismo verdadeiro.
Onde é então que temos na Bíblia o significado de aspersão para o batismo? Em lugar nenhum! A História comprova que essa mudança no seio da cristandade (é só verificar os fatos), foi provocada pela influência pagã, sem nenhuma autoridade bíblica.
A Reforma Protestante procurou restaurar a verdade, e isto foi feito de forma gradual e progressiva, a partir do século XVI. “Mas a vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18). A Igreja Adventista do 7º Dia, aceita o batismo tal qual é ensinado nas Sagradas Escrituras, pois temos um compromisso com a verdade de Deus (I Timóteo 3:15).
O batismo de crianças não é necessário, porque ninguém será condenado por ter nascido pecador. Só seremos condenados, se não aceitarmos a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. A Bíblia diz em I João 5:12, “Aquele que tem o Filho, tem a vida; Aquele que não tem o Filho de Deus, não tem a vida”.
A ordem de Cristo foi: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado”. Mateus 28:19 e 20. Um recém-nascido não tem condições de ser discípulo, de ser ensinado. Não pode ser batizado, portan¬to.
Em Atos 16:30-33, lemos: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a Palavra de Deus, e a todos os de sua casa. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus”. Um recém-nascido não tem consciência de sua situação e não pode crer. Não precisa ser batizado.
Alguns requisitos básicos são exigidos para o batismo bíblico:
a) Ensino – O interessado deve ser instruído em toda doutrina da Palavra de Deus (Mateus 29:18-10).
b) Arrependimento – Tristeza e abandono da velha vida de pecados e uma entrega a Cristo Jesus (Atos 2:38).
c) Fé – É necessário aceitar pela fé a Cristo como o Salvador Pessoal (Atos 16:31).
d) Batismo – É o testemunho público da aceitação de Cristo e Seus ensinos. O batismo não salva ninguém, é apenas um símbolo. O batismo foi ordenado pelo próprio Jesus aos seus discípulos, o qual deu o exemplo ao ser batizado por imersão (Marcos 16:15).
e) Obediência – Quando recebemos a Cristo e Seus ensinos, irrompe, como uma vertente d’agua, o desejo de “andar assim como Ele andou” (I João 2:6). É o amor brotando como gratidão que nos leva a obedecê-lo (João 14:15).
Não há mérito algum diante de Deus, o fato de sermos obedientes, pois as obras não podem salvar. Mas é Cristo que opera em nossa vida essa obediência. Os méritos não são nossos, mas dAquele que nos transformou. Ao obedecermos, apenas demonstramos o nosso amor (João 15:5-10).
Fonte: Mais Relevante
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