325 – A igreja aceita dízimos de origem duvidosa?

Deuteronômio 23:18:

1) Podemos aceitar dízimo de prostitutas, traficantes, sequestradores, bicheiros e outras fontes ilícitas, quando temos conhecimento dessas origens?

2) Qual a posição oficial da Igreja diante deste importante assunto? 

Veja a seguir o posicionamento da igreja a respeito dos dízimos que são de origem duvidosa:

Tais respostas foram dadas por Roberto R. Roncarolo num livro publicado pelo Departamento de Mordomia e Desenvolvimento da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1984, intitulado Perguntas Sobre o Dízimo (página 77):

O DÍZIMO DE DINHEIRO GANHO ILICITAMENTE

Deveria a igreja receber o dízimo de dinheiro obtido ilicitamente como o produto de fraudes, assaltos, roubos, logros, etc?

“A igreja não foi estabelecida por Deus como departamento de investigações para determinar que dízimos provêm de dinheiro obtido ilicitamente e quais não. Mas, se o dizimista der a conhecer a origem ilícita do dinheiro, deverá ser ajudado a ver que o dízimo que pretende devolver, assim como o restante, precisa ser restituído ao seu legítimo dono e, portanto, não deve ser recebido”

O DÍZIMO DO NÃO CRENTE OU DO PRODUTO DE ATIVIDADES DUVIDOSAS

Deveria a igreja receber dízimos do produto de atividades que estão em aberta transgressão aos mandamentos de Deus ou de uma pessoa que não é crente?

“Geralmente estas pessoas procedem assim porque de alguma maneira conhecem a vontade de Deus com relação ao dízimo e desejam fazer Sua vontade neste aspecto, embora sejam transgressores de outros mandamentos divinos ou, inclusive manifestem que não são crentes. 

E quem está autorizado a impedir que alguém faça a vontade de Deus? Talvez isto possa ser o meio inicial pelo qual cheguem a arrepender-se totalmente e se convertam ao Senhor.

“Ás vezes, é alegado que esse dízimo é dinheiro sujo e indigno, porque provém, por exemplo, de uma prostituta, um homossexual ou de uma pessoa que faz negócios dúbios e, em conseqüência, não é digno de ser recebido por Deus. 

Mas, na realidade, não há dinheiro limpo ou sujo, digno ou indigno. O dinheiro em si mesmo é neutro. Sujos ou indignos são os meios usados para obtê-lo, não o dinheiro. Por conseguinte, quando o dinheiro é dedicado a Deus pode ser legitimamente recebido, salvo no caso excepcional mencionado na pergunta anterior ou situações semelhantes.

“A preocupação da igreja deveria ser a de procurar corrigir a conduta desviada do dizimista e não o destino do dízimo”.

 

Leandro Soares de Quadros

Consultor Bíblico /Conselheiro Espiritual


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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