Apelo por um viver saudável

A saúde é uma inestimável bênção, e bênção mais intimamente relacionada com a consciência e a religião do que muitos o entendem. Ela muito tem que ver com a capacidade da pessoa para o serviço, e deve ser tão religiosamente conservada como o caráter; pois quanto mais perfeita é a saúde, mais perfeitos serão nossos esforços no desenvolvimento da causa de Deus e bênção da humanidade. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 294.

Em 10 de Dezembro de 1871, foi-me mostrado novamente que a reforma de saúde é um ramo da grande obra que deve preparar um povo para a vinda do Senhor. Ela se acha tão ligada à terceira mensagem angélica, como as mãos o estão ao corpo. A lei dos Dez Mandamentos tem sido levianamente considerada pelo homem; o Senhor, porém, não viria castigar os transgressores daquela lei sem lhes enviar primeiro uma mensagem de advertência. O terceiro anjo proclama essa mensagem. Houvesse o homem sido sempre obediente à lei dos Dez Mandamentos, cumprindo em sua vida os princípios desses preceitos, e não haveria o flagelo de doenças que hoje inundam o mundo.

Homens e mulheres não podem violar a lei natural mediante a satisfação de apetites pervertidos e de concupiscentes paixões, sem que transgridam a lei de Deus. Portanto, Ele permitiu que brilhasse sobre nós a luz da reforma de saúde, para que vejamos nosso pecado em violar as leis por Ele estabelecidas em nosso ser. Todo o nosso bem-estar ou sofrimento pode ser atribuído, em sua origem, à obediência ou transgressão no que respeita à lei natural. Nosso benigno Pai celestial vê a deplorável condição dos homens que estão vivendo em violação das leis por Ele estabelecidas — alguns com conhecimento, mas muitos ignorantemente. E movido de amor e piedade para com a humanidade, faz com que incida a luz sobre a reforma de saúde. Ele publica Sua lei e a pena que acompanhará a transgressão da mesma, a fim de que todos saibam, e cuidem em viver em harmonia com a lei natural. O Senhor proclama tão distintamente Sua lei, e torna-a tão proeminente, que é como uma cidade edificada sobre um monte. Todos os seres responsáveis a podem compreender, se o quiserem. Os idiotas não são responsáveis. Tornar patente a lei natural e insistir em que se lhe obedeça, eis a obra que acompanha a terceira mensagem angélica, a fim de preparar um povo para a vinda do Senhor. — Testimonies for the Church 3:161.

“Não sois de vós mesmos” — Cremos, sem nenhuma dúvida, que Cristo está para vir em breve. Isto não é uma fábula para nós; é uma realidade. […] Quando Ele vier, não nos purificará de nossos pecados, para remover de nós os defeitos de caráter, nem para curar-nos das fraquezas de nosso temperamento e disposição. Se acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião.

Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes remover os defeitos, e dar-lhes um caráter santo. […] Tudo isso deve ser realizado durante o tempo da graça. É agora que essa obra deve ocorrer em nós. […]

Achamo-nos em um mundo avesso à justiça, à pureza de caráter e ao crescimento na graça. Para onde quer que olhemos, vemos corrupção e contaminação, deformidade e pecado. E qual é a obra que devemos empreender aqui antes de receber a imortalidade? É conservar nosso corpo santo, puro o nosso espírito, para que permaneçamos incontaminados entre as corrupções tão comuns ao nosso redor nestes últimos dias. — Testimonies for the Church 2:355, 356.

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. 1 Coríntios 6:19, 20.

Não somos de nós mesmos. Fomos comprados por alto preço, os próprios sofrimentos e morte do Filho de Deus. Caso pudéssemos compreender isto, e o avaliássemos plenamente, experimentaríamos uma grande responsabilidade a repousar sobre nós quanto a manter-nos no melhor estado de saúde, a fim de prestar a Deus um serviço perfeito. Quando, porém, seguimos qualquer conduta que nos gasta a vitalidade, diminui a força ou obscurece o intelecto, pecamos contra Deus. Ao seguirmos tal conduta não O glorificamos no corpo e no espírito, que Lhe pertencem, mas estamos cometendo grande erro aos Seus olhos. — Testimonies for the Church 2:354.

Obediência é uma questão pessoal — O Criador do homem organizou a estrutura viva de nosso corpo. Cada função é maravilhosa e sabiamente arranjada. E Deus Se comprometeu a manter esse maravilhoso sistema em saudável funcionamento desde que o instrumento humano obedeça a Suas leis e coopere com Ele. Cada lei governadora do corpo humano deve ser considerada tão divina na origem, caráter e importância como a Palavra de Deus. Cada ação descuidada e desatenta, qualquer abuso imposto ao maravilhoso mecanismo do Senhor, pelo desrespeito a Suas peculiares leis na habitação humana, é uma violação da lei de Deus. Podemos contemplar e admirar a obra de Deus no mundo natural, mas a habitação humana é a mais maravilhosa. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 17.

Uma vez que as leis da natureza são leis de Deus, é claro dever nosso dar a essas leis a mais cuidadosa atenção. Devemos estudar suas exigências em relação a nosso próprio corpo, ajustando-nos a elas. A ignorância nessas coisas é pecado. […]

Quando homens e mulheres são verdadeiramente convertidos, conscienciosamente consideram as leis da vida que Deus estabeleceu em seu ser, buscando assim evitar debilidade física, mental e moral. A obediência a essas leis deve ser considerada questão de dever pessoal. Nós mesmos haveremos de sofrer os danos da lei violada. Temos de responder perante Deus por nossos hábitos e práticas. Portanto, o que nos importa perguntar não é: “Que diz o mundo?” mas: “Como eu, que me declaro cristão, trato o organismo que Deus me deu? Trabalharei para o meu mais alto bem material e espiritual, guardando o meu corpo como um templo para a habitação do Espírito Santo, ou vou me dobrar às práticas e idéias do mundo?” — Testimonies for the Church 6:369, 370.

A vida concedida por Deus é nossa única esperança — A religião da Bíblia não é prejudicial à saúde, seja do corpo ou da mente. A influência do Espírito de Deus é o melhor remédio para as doenças. O Céu é todo saúde; e, quanto mais profundamente forem sentidas as influências celestiais, mais certa será a recuperação do crente inválido. Os verdadeiros princípios do cristianismo abrem perante todos uma fonte de inestimável felicidade. A religião é uma fonte contínua, do qual o cristão pode beber à vontade e jamais secar a fonte. […]

O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. Se a mente se acha despreocupada e feliz, em virtude da consciência de estar agindo corretamente, e do senso de satisfação por estar promovendo a felicidade de outros, isso cria uma disposição que agirá sobre todo o organismo, produzindo uma circulação mais livre do sangue e dando tono a todo o corpo. A bênção de Deus é um poder salutar, e aqueles que são copiosos em fazer o bem a outros perceberão essa maravilhosa bênção tanto no coração como na vida.

Quando os homens que têm condescendido com maus hábitos e práticas pecaminosas se rendem ao poder da verdade divina, a aplicação dessa verdade ao coração faz reviver as energias morais, as quais pareciam paralisadas. O recebedor possui compreensão mais forte e mais clara do que antes de haver ligado sua alma à Rocha eterna. Até sua saúde física melhora pelo senso de sua confiança em Cristo. — Conselhos Sobre Saúde, 28.

Os homens precisam saber que as bênçãos da obediência, em sua plenitude eles só podem fruir à medida que receberem a graça de Cristo. É Sua graça que dá ao homem poder para obedecer às leis de Deus. É isso que o habilita a quebrar as cadeias do mau hábito. Esse é o único poder que pode colocá-lo e conservá-lo firme no caminho do direito.

Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se “trazendo salvação nas Suas asas”. Malaquias 4:2. Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito. nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento — são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida concedida por Deus, eis a única esperança do homem.

O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. Todo órgão vital — o cérebro, o coração, os nervos esse amor toca, transmitindo cura. Por ele são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Liberta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir — a alegria no Espírito Santo — alegria que comunica saúde e vida.

As palavras de nosso Salvador “Vinde a Mim, […] e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28) são uma receita para a cura dos males físicos, mentais e espirituais. Embora os homens hajam trazido sobre si o sofrimento por causa de suas más ações, Ele os olha com piedade. NEle podem encontrar socorro. Grandes coisas fará por aqueles que nEle confiam. — A Ciência do Bom Viver, 115.

A reforma de saúde — Cumpre-nos, em nossa obra, dar mais atenção à reforma da temperança. Toda atividade relacionada com reforma, envolve arrependimento, fé e obediência. Isso significa o reerguimento da pessoa a uma vida nova e mais nobre. Assim toda verdadeira reforma tem seu lugar na obra da terceira mensagem angélica. A reforma da temperança requer nossa especial atenção e apoio. Devemos, em nossas reuniões campais, chamar a atenção para essa obra, tornando-a um assunto vivo. Precisamos apresentar ao povo os princípios da verdadeira temperança, e pedir assinaturas para o compromisso de temperança. Importa dar cuidadosa atenção aos que se acham escravizados pelos maus hábitos. Cumpre-nos levá-los à cruz de Cristo. […]

Ao aproximar-nos do fim do tempo, precisamos erguer-nos mais e mais alto na questão da reforma de saúde e temperança cristã, apresentando-a de maneira mais positiva e decidida. Precisamos esforçar-nos continuamente para educar o povo, não apenas por palavras, mas por nossa maneira de viver. O preceito e a prática aliados, possuem uma influência poderosa. — Testimonies for the Church 6:110, 112.

Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, capítulo 38.


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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