
Uma nova lei vai permitir que as autoridades australianas proíbam, e eventualmente prendam, pessoas que provocarem os fiéis e peregrinos que estiverem em Sydney durante a visita do Papa no fim de julho, [informou ontem] a agência AP. [Na foto ao lado, Edan Bates participa de protesto contra lei que proíbe as pessoas de perturbarem os eventos relacionados à visita do papa Bento XVI ao país. Na camiseta se lê: “Deus não existe”.] A nova regulamentação prevê multa de até US$ 5,3 mil (R$ 8,5 mil). A reação popular foi imediata e a cidade recebeu um pequeno protesto de um grupo que fez pouco caso da nova lei. Na manifestação cartazes e camisetas questionavam a existência de Deus.
O papa Bento XVI desembarca em Sydney no dia 15 de julho para participar do Dia Mundial da Juventude que acontece na cidade até o dia 20. O evento espera atrair pelo menos 125 estrangeiros.
Nota: Para blindar o papa de manifestações contrárias aos seus interesses e idéias, os líderes australianos solapam a liberdade de expressão (um prenúncio do que está por vir?). A atitude é semelhante ao que fez a SBPC, ao proibir a participação de um cientista em um encontro na Unicamp, pelo simples fato de que ele iria apresentar as insuficiências epistêmicas do darwinismo, que vem sendo igualmente blindado contra as críticas. (Nota de Michelson Borges)
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