Conceitos da Nova Era no Livro A Cabana

O romance de William P. Young,  A Cabana tornou-se um fenômeno de vendas nos EUA, alcançando o concorrido (e cobiçado) posto de primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times (no Brasil, A Cabana já figurou em primeiro lugar na lista de ficção da revista Veja). Apesar do sucesso, muitos o tem denunciado como perigoso, herético, um “trojan horse” no seio do Cristianismo pela maneira como apresenta a Trindade. Na verdade creio que o livro contenha nada mais nada menos do que conceitos da Nova Era.

Aqui estão algumas declarações enganosas feitas pelo “Jesus” e “Espírito Santo”, do romance de William P. Young, A Cabana:

Eu posso lhe dar liberdade para superar qualquer sistema de poder em que você se encontra, seja religioso, econômico, social ou político. Você vai crescer na liberdade de estar dentro ou fora de todos os tipos de sistemas e de circular livremente entre as mesmos.”

“Você vai me ver na Bíblia … Basta não olhar para regras e princípios, olhe para o relacionamento – uma maneira de vir a estar conosco.”

“Tanto o mal como a escuridão só podem ser compreendidos em relação à luz e o bem, pois eles não têm qualquer existência real.”

“Submissão não é sobre autoridade e não se trata de obediência, trata-se de relações de amor e respeito. Na verdade, estamos submetidos a você da mesma forma”

“Então é você quem determina o bem e o mal. Você se torna o juiz … o que você determina ser bom vai mudar ao longo do tempo e das circunstâncias …”

“Ao escolher declarar o que é bom e mal, você procura determinar o seu próprio destino”

Não se deixem enganar. Tais noções da NOVA ERA nunca seriam ditas pelo verdadeiro Deus da Bíblia. Em vez disso, elas vêm de um “outro Jesus” (2 Coríntios. 11:4), cujo objetivo é “… enganar, se possível, até os escolhidos” (Mateus 24:24).

Artigo acima escrito por Steve Wohlberg, traduzido pelo blog http://www.setimodia.wordpress.com do original “Seduced by The Shack”.

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Segue abaixo artigo de Cindy Tutsch Impresso pela primeira vez na Adventist Review de 13 de agosto de 2009.

A Cabana – Que Lições Podemos Aprender?

Best Seller no New York Times, mais de sete milhões de cópias impressas. Louvado por pastores, celebridades e jovens adultos. O que move a imensa popularidade do recente livro de William Young, A Cabana?

Neste romance moderno, Mack, que sofreu uma tragédia pessoal indescritível, é convidado pelo pai (Deus) para passar o fim de semana com ele em uma cabana remota nas montanhas. Lá Mack encontra um Deus Trino composto por uma mulher Afro-Americana, um tipo carpinteiro do Oriente Médio, e uma asiática Européia chamada Sarayu. Mack descobre um Deus que está buscando relacionamento, que tem respostas para a questão perene de “Por que Deus permite o sofrimento e dor?” E que está ansioso para se comunicar teológicamente na linguagem do século 21. Então, o que há para não gostar?

Infelizmente, o “deus” da Cabana e o “Deus” da Bíblia são muito desiguais.

Vamos considerar algumas dessas inumeráveis diferenças:

1. O deus da Cabana abraça a Reconciliação Universal, ou seja, todos serão salvos. (164, 217, 227).
2. O deus da Cabana descreve uma segunda chance de confessar [o pecado] após a morte. (217).
3. O deus da cabana não deseja que os não cristãos se tornem cristãos. (184).
4. O deus da cabana chama o homem religioso como criador de terror que causa confusão mental e ansiedade. (181).
5. O deus da Cabana não quer tristeza pelo pecado. (186).
6. O deus da cabana atribui o mal e a dor à humanidade, e nunca á Lucifer. (133,134, 138,192).
7. O deus da Cabana repetidamente eleva a experiência ou revelação subjetiva acima das Escrituras. (67,68, 206).
8. O deus da Cabana denigre a verdade absoluta ou a certeza teológica (205).
9. O deus da Cabana sugere que a submissão (obediência), é
inerentemente má. (124-125)
10. O deus da cabana promove o modalismo, o ensino não-bíblico de que Deus, o Pai se fez carne e morreu, assim como o Filho. (97.105)
11. O deus da Cabana segue o ensinamento Unitário-Universalista de
que Deus é um verbo, ou implicitamente, uma força. (206)
12. O deus da Cabana gosta de música funky, usa expressões vulgares e zombaria, e tolera palavrões em sua presença. (90, 92, 107, 226)
13. O deus da Cabana repetidamente desvaloriza e contradiz as Escrituras. (68.169, 225)
14. O deus da Cabana não tem expectativas ou regras. (91, 205.208)
15. O deus da Cabana permite a comunicação desafiadora com o Pai sem a mediação de Cristo Jesus. (121)
16. O deus da Cabana não tem praticamente nada para dizer do pecado, como escapar dele, ou a realidade do juízo.

Muitos adventistas podem estar mentalmente preparados para resistir ao “Olhai ,ele está no deserto”. Afinal, não temos aprendido Mateus 24:26 desde o jardim de infância da Escola Sabatina? Alguns podem estar menos preparados para resistir ao Deus distorcido que aparece na Cabana. Mas ambos os enganos poderiam causar estragos em nosso relacionamento com o Deus verdadeiro das Escrituras, e finalmente afetar nosso destino eterno. O discernimento espiritual vem de conhecer bem a Bíblia o suficiente para ser capaz de distinguir a verdade da mentira, mesmo quando essa mentira é tecida em uma narrativa convincente emocionalmente.

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível…” (Romanos 1:22-23).

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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