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Se o seu pequeno barco adormeceu solitário à margem do Rio descansando em silêncio, meditando, como se estivesse perdido em seus pensamentos, se está contemplando demoradamente a luz infantil da madrugada, se consegue perceber apenas vultos imprecisos certamente se despedindo com muitas lágrimas, distanciando-se e deixando atrás de si enorme sensação de vazio e de saudade…Venha para os braços do PAI!
A luz do sol não pode desaparecer, a voz que você escutou não foi uma ilusão acústica nos seus desertos, a visão não foi miragem, as bençãos não se trataram de quimeras, mas de realidades benditas que procedem do Pai das luzes e vão acompanhar você quando tiver que caminhar sozinho. O bálsamo que curou as feridas não apareceu por obra do acaso.
Senhor, quando emoções contrastantes se atropelarem no íntimo, quando alguém escorregar pela ladeira dos desejos, quando seus lábios estiverem contraídos pela raiva e o seu mundo for um míssel sem direção, interrompe por favor as trajetórias desgovernadas, assume o controle, descreve a órbita sagrada da Tua vontade, para que ele venha finalmente encontrar a sua celestial ventura nos benditos braços do PAI!
Oração: Grande Pai, quero guardar indelévelmente em minha retina a densidade da Tua presença! Que meus olhos úmidos jamais se desatem do Teu olhar sagrado e que constantemente eu retire do fundo da memória os sinais dos Teus milagres em minha vida. Ajuda-me a ficar para sempre nos braços do PAI! Amém.
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