Kanye West compara aborto a “genocídio negro”

Nos EUA são abortados anualmente mais negros do que a soma total de mortes de negros por todas as outras causas

Em uma entrevista concedida em 2020, o rapper Kanye West citou estatísticas sobre aborto e se referiu à fundadora da Planned Parenthood, Margaret Sanger, como uma racista “cujo objetivo é reduzir a população negra na América”. Ele observou que mais de mil bebês negros são abortados todos os dias, enquanto o entrevistador assentiu e disse: “Isso é genocídio.”

Kanye ganhou as manchetes em 2020, quando confessou que tentou convencer sua ex-esposa Kim Kardashian a abortar sua primeira filha North West. Com lágrimas nos olhos, ele gritou: “Quase matei minha filha!”

(Fonte: HipHop DX)

Nos Estados Unidos não é só a policia que mata mais negros. A indústria do aborto legal, em especial a tradicionalmente eugenista IPPF, promove um verdadeiro genocídio negro. Os números são explícitos. A população negra representa 12% da população do país, mas responde por mais de 40% dos abortos legais realizados no território dos EUA. A cada negro assassinado (incluindo pela violência policial) 69 negros são mortos no útero.

As palavras de Galeano, em As Veias Abertas da America Latina, também cabem aos negros na terra do tio Sam: “Na América Latina, é mais higiênico e eficaz matar guerrilheiros no útero do que nas montanhas ou nas ruas.”

Segundo dados oficiais do país, nos EUA mulheres brancas não hispânicas tiveram os índices mais baixos de abortos legais registrados (6,8 abortos por mil mulheres entre 15–44 anos), ou 111 abortos por mil nascidos vivos) e mulheres negras tiveram os mais altos Índices de abortos legais registrados, sendo 25,1 abortos por mil mulheres entre 15–44 anos, e 390 abortos a cada mil nascidos vivos (CDC).

Em Nova York o número de abortos de bebês negros supera o número de nascimentos nesse grupo. 80% das clinicas de aborto legal nos EUA estão concentradas em bairros de maioria negra e latina.

Essa não é uma exclusividade dos EUA. Essas proporções se repetem na maioria dos países “desenvolvidos”. Dizer que vidas negras importam e, ao mesmo tempo, defender uma das maiores ferramentas de eliminação do povo negro é, no mínimo, hipocrisia.

(Fonte: Esquerda Pró-Vida)

 

fLeia também: After-birth abortion: why should the baby live?

A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem uma posição clara sobre aborto:

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia considera que o aborto está em desarmonia com o plano de Deus para a vida humana. […] Deus considera a criança que não nasceu como vida humana. A vida pré-natal é preciosa aos olhos de Deus vida humana é de valor inestimável. Isso é válido para todas as fases da vida humana: crianças não nascidas, crianças de várias idades, adolescentes, adultos e idosos, independentemente das capacidades físicas, mentais e emocionais. […] O sexto mandamento afirma: ‘Não matarás’ (Êxodo 20:13), que apela para a preservação da vida humana. O princípio de preservar a vida estabelecido no sexto mandamento inclui o aborto em seu escopo. […] A Bíblia ensina a cuidar dos fracos e vulneráveis. […] Os mais jovens de todos, ou seja, os que ainda se encontram dentro do útero, devem ser incluídos nesse grupo.” encurtador.com.br/jmyzP

Portanto, membros e, principalmente, líderes dessa igreja, com base na Revelação de Deus, valorizam a vida humana em todas as suas fases. Essa tem que ser claramente a nossa posição.

Fonte: Michelson Borges

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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