Weleson Fernandes A Escrita que Proclama o Evangelho
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Mais de um milhão de pessoas podem passar fome no Sudão, com a morte de milhares delas, em consequência da expulsão de equipes de 13 organizações não-governamentais (ONGs) de Darfur. É o que advertiu ontem a Organização das Nações Unidas (ONU).
A avaliação é que 1,1 milhão de pessoas ficarão sem comida, 1,5 milhão sem cuidados médicos e mais de um milhão sem água potável, segundo explicou a porta-voz do Gabinete de Coordenação para Assuntos Humanitários da ONU, Elizabeth Byrs.
Os representantes das ONGs foram obrigados a abandonar o Sudão depois que o Tribunal Penal Internacional (TPI), de Haia, emitiu uma ordem de prisão por crimes de guerra e contra a humanidade para o presidente sudanês, Omar al-Bashir.
A expulsão das ONGs de Darfur coloca em dúvida o envio de uma ajuda humanitária vital para as população dessa região em guerra civil no Oeste do Sudão. No total, 2,7 milhões de pessoas dependem da ajuda das organizações.
A Ação contra a Fome (ACF), que está entre as ONGs expulsas, afirmou em Paris que as crianças atendidas por desnutrição aguda em Darfur estão ameaçadas de morte.
“As crianças internadas atualmente em nossos centros de nutrição estão ameaçadas de morte”, anunciou a ONG. ”A situação é difícil agora. Não sabemos o que acontecerá no futuro”, declarou um dos refugiados de Darfur.
“Sem ajuda e sem alimentos, teremos grandes problemas”, acrescentou no acampamento de Ardamat, que abriga 27 mil pessoas no Oeste de Darfur.
Al-Bashir voltou a criticar a ordem de prisão emitida contra ele: “A decisão do TPI não mudará os planos e programas do governo”, declarou Al-Bashir.
“O governo continuará as gestões para a paz e organizará eleições livres e justas”, completou o chefe de Estado, que pretende visitar neste fim de semana a Darfur, região devastada desde 2003 por uma guerra civil que já deixou 300 mil mortos segundo a ONU e 10 mil, de acordo com Cartum. (das agências de notícias)
Fonte: O Povo Online
Nota:
O espectro da fome ronda e apavora o planeta. Ele cumpre o vaticínio do Sermão Profético de Jesus: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7). Um dos sites que trata o assunto afirma: Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas de crônica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crônica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebês, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebês igualmente ameaçados”.
Face a esse quadro alarmante e à insensibilidade dos governantes mundiais e de milhões de pessoas ricas e abastadas (Mateus 24:12), como negar o fato de que estamos vivendo a crise dos últimos dias da História? Como negar a proximidade da Volta do Senhor Jesus?
