Nosso Redentor divino

Pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Filipenses 2:6.

Jesus Cristo “subsistindo em forma de Deus, não julgou que o ser igual a Deus fosse coisa de que não devesse abrir mão”. Filipenses 2:6. Como unicamente a divindade fosse eficiente na restauração do homem da venenosa ferida da serpente, o próprio Deus, na pessoa de Seu Filho unigênito, assumiu a natureza humana, e na fraqueza da natureza humana manteve o caráter de Deus, reivindicou em todo particular Sua santa lei, e aceitou a sentença de ira e morte pelos filhos dos homens. Que pensamento esse! Aquele que era um com o Pai antes da criação do mundo, tanta compaixão teve de um mundo perdido e arruinado pela transgressão, que deu a vida em resgate por ele. Aquele que era o resplendor da glória do Pai, a expressa imagem de Sua pessoa, levou nossos pecados no próprio corpo no madeiro, sofrendo a penalidade da transgressão do homem de modo que a justiça fosse satisfeita, e não requeresse nada mais. Quão grande é a redenção que foi feita para nós! Tão grande, que o Filho de Deus morreu a cruel morte da cruz, para nos trazer vida e imortalidade pela fé nEle.

Esse maravilhoso problema — como Deus podia ser justo, e ainda justificador de pecadores — está além do alcance humano. Ao tentarmos sondá-lo, ele se amplia e aprofunda para além de nossa compreensão. Quando olhamos com os olhos da fé à cruz do Calvário, e vemos nossos pecados colocados sobre a vítima ali pendente, em fraqueza e ignomínia — quando aprendemos o fato de que esse é Deus, o Pai da eternidade, o Príncipe da Paz — somos levados a exclamar: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai”! 1 João 3:1.

Quando o homem puder avaliar o exaltado caráter do Senhor dos Exércitos, e discernir entre o Deus eterno e a humanidade finita, ele saberá quão grande foi o sacrifício do Céu para levar o homem, de onde ele havia caído pela desobediência, a se tornar parte da família de Deus. … A divindade de Cristo é nossa certeza de vida eterna. … Ele, o portador dos pecados do mundo, é o nosso único mediador de reconciliação com um Deus santo.

Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 120.

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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