Recentemente o mundo acompanhou, preocupado, a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque. Ali Ismail Abbas, de 12 anos, perdeu os pais e o irmão e teve os braços amputados por um míssil americano que destruiu a sua casa, em Bagdá. Para ele e para muitos outros, gente mutilada pelos bombardeios, que teve parentes ou casas destruídas, o preço pessoal pago pela vitória americana e pela queda de Saddan Hussein não faz nenhum sentido. A dolorosa foto do menino mutilado numa cama, que rodou o mundo, transmite uma mensagem dramática do horror da guerra.
Como toda a guerra, a invasão do Iraque foi cruel. Apesar da brevidade do conflito o número de baixas civis foi estimado em duas mil. Acredita-se que 100 mil iraquianos (200 mil em outras estimativas) tenham sido assassinados pelo regime de Saddam Hussein. E outros 500 mil foram mortos nas guerras iniciadas pelo ditador, contra o Irã e o Kuwait. Talvez nunca se venha a saber com certeza quantos soldados iraquianos tombaram desta vez. Divisões inteiras foram dizimadas pelos bombardeiros americanos, e os corpos de muitos soldados foram de tal forma pulverizados que tornam impossível a contagem.
Essa guerra de forças aliadas contra os iraquianos é considerada a primeira grande guerra do século 21. Mesmo que tenha durado apenas 21 dias.
O século vinte foi caracterizado como século das guerras. Tivemos nele as duas primeiras guerras mundiais da História, que deixaram após si um total de mais de 70 milhões entre mortos, feridos e desaparecidos. Para alguns especialistas, a crescente tensão entre os povos só pode significar uma coisa: caminhamos para um terceiro conflito.
Da relação de sinais que antecederiam o retorno de Jesus, são mencionados em Mateus, capítulo 24, as grandes crises internacionais. Versos 6 e 7: “E certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras… Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino”.
A situação ficaria tão assustadora que o médico e evangelista Lucas registrou que no tempo do fim “homens desmaiariam de terror pelas expectativa das coisas que sobreviriam ao mundo”. Lucas 21:26. E é exatamente isso que acontece: a humanidade estremece de pavor ao saber que, com o apertar de um “botão”, nosso mundo poderá se tornar uma cratera fumegante!
São confortadoras, porém, as palavras de Jesus, também registradas pelo Dr. Lucas, agora no capítulo 21 verso 18: “Ora, ao começarem estas coisas a acontecer, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.”
Não precisamos e não devemos ficar preocupados com os retratos de um mundo em guerra. Jesus prometeu que voltaria a esta Terra para buscar todos aqueles que O escolhessem como único e suficiente Salvador. As guerras e rumores de guerras, como diz Mateus 24:6, não significam o fim. “Vede”, disse Jesus, “não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer”.
O mundo em guerra é mais um anúncio do regresso de Jesus. É mais uma oportunidade de salvação e de preparo que Deus oferece a você. Você tem aproveitado essas oportunidades?
Autor: Pr. Montano de Barros