A cidade de Tóquio, no Japão, despertou em um dia muito belo. Era primeiro de setembro de 1923. O encanto daquela manhã durou pouco tempo. Repentinamente, sem ao menos um segundo de aviso prévio, Tóquio foi sacudida por um dos terremotos mais devastadores da História. Como conseqüência do primeiro tremor, que durou apenas uns poucos segundos, aproximadamente 143 mil pessoas perderam a vida e 54% da cidade ficou em ruínas. Em seguida, o horror das chamas juntou sua ação destruidora aos efeitos do terremoto, queimando quatrocentas mil habitações da capital japonesa.
Ao apontar os sinais que revelariam a aproximação de Seu regresso à Terra, o Senhor Jesus declarou: “E haverá… terremotos, em vários lugares” (Mateus 24:7).
Você talvez pergunte agora: “Foi o terremoto de Tóquio o pior da História?” Em seu livro “O Terremoto de Lisboa”, Sir Thomas Kendruck, diretor do Museu Britânico, descreve um dos maiores terremotos da história. Eram nove e trinta da manhã do dia primeiro de novembro de 1755. Lisboa, Portugal. No transcurso de dez terríveis minutos aconteceram três colossais tremores de terra. Enormes montes de terra foram sacudidos em uma superfície de quatro milhões de milhas quadradas.
A terra rugiu e estremeceu desde a Groelândia até as Índias Ocidentais, desde a Noruega até a África Central. Moroco, uma cidadezinha de 8 a 10 mil habitantes desapareceu completamente em poucos segundos. Como o ponto mais forte do terremoto foi em Lisboa, por ocasião de uma festividade religiosa, quando as numerosas igrejas se encontravam apinhadas de gente, o número de mortos foi incalculável. Multidões desesperadas vagavam pelas ruas congestionadas, a gritarem: “Misericórdia, é o fim do mundo!”
Provavelmente jamais se conhecerá a amplitude da destruição causada por esse terremoto que sacudiu o mundo. Entretanto, ele agitou muito mais do que a Terra. Na realidade, o terremoto de Lisboa indicou o fim de uma era de otimismo. Sacudiu tanto a infiéis como os crentes. Depois do terremoto, o ateu Voltaire escreve um poema no qual admitia a existência de uma força do mal no mundo. Além disso, o terremoto de Lisboa pôs fim a uma controvérsia internacional entre a ciência, a filosofia e a religião. A metade do mundo sentiu o terremoto. E muitos procuraram explicá-lo. Por todas as partes as pessoas perguntavam: “Por que castigou Deus os pecados de séculos em um só dia?”
Amigo ouvinte, isto nos leva a considerar um terremoto que foi profetizado e que ainda está no futuro. Um cataclismo tão grande que, se comparado com todos os terremotos anteriores, estes não passarão de suave sussurro do vento entre as folhagens da primavera. Mas o importante é que esse terremoto futuro, de alcance mundial, não deve causar medo ou apreensão. Deve, isto sim, fortalecer nossa confiança no grande amor de Deus, que nos revela claramente os acontecimentos que nos levam precisamente ao clímax vindouro da História.
A profecia liga o terremoto maior do mundo com acontecimentos gloriosos que se registrarão durante o retorno literal de Cristo a esta Terra (Apocalipse 6:12 a 18).
Imagine você o tamanho do espetáculo do retorno de Jesus. A própria Terra se agitará ante Sua presença; tremerá com tal violência que num instante se transformará no maior terremoto de toda a história deste planeta.
Quando um terremoto destrói repentinamente determinada zona do mundo a atenção do mundo civilizado concentra-se nesse lugar. Mas, quando Deus fizer sacudir terrivelmente a Terra, por ocasião da vinda de Cristo, haverá um terremoto de tal importância que todo monte da Terra e toda ilha do mar será removido do seu lugar (Apocalipse 6:14).
O que será tragédia para os que não fizeram preparo para o encontro com Jesus será alegria e felicidade para os salvos de todas as épocas.
Que a sua oração agora seja: “Senhor, desejo fazer o bem a cada dia; dá-me forças. Desejo que tomes posse de minha vida, a fim de que eu esteja individualmente preparado para o glorioso clímax da História, que será a segunda Vinda de Jesus, meu Salvador”.
Autor: Pr. Montano de Barros