O significado do Natal atualmente está mais fundamentado em misticismo e oportunidades de lucros. Árvores de natal, anjinhos (não existem anjinhos), papai noel, guirlandas, sinos, velas, gulodices e bebedices são dentre muitas os símbolos do Natal.
Numa propaganda de perfume foi afirmado: “a essência do Natal é o perfume, mas não se esqueça de rezar.”
Os valores estão invertidos, e está na cara que o que mais interessa no natal para a maioria são os prazeres resultantes do dinheiro.
Entre as crianças e adolescentes, para não dizer os adultos, a questão é: o que você vai ganhar de Natal? Daí entra o papai Noel (e hoje até a mamãe Noel). Cartinhas são escritas e o pai esconde o presente no dia de natal.
Os presentes não são ruins, mas a mentira que às vezes envolve o natal. Um dia a criança cresce e descobre que Papai Noel não existe, e tudo foi fantasia, até o Deus que lhe foi ensinado, pode concluir uma criança mal orientada!
Como comemorar o natal corretamente? Qual o real significado do Natal para os cristãos? Por que 25 de dezembro? Papai Noel? Presentes?
I – 25 de dezembro
A verdade é que não sabemos o dia do nascimento de Jesus, mas sabemos que, com certeza, não é dia 25.
Segundo o texto de Mateus 2:1, Jesus nasceu antes da morte de Herodes. De acordo com os historiadores, Ele deve ter nascido nos primeiros meses do ano. É interessante que os cristãos que viveram perto da era apostólica comemoravam “ora dia 6 de janeiro, ora 25 de março” (Enciclopédia Barsa).
II – Por que 25 de Dezembro?
Essa data foi fixada no ano 440, mas o primeiro Natal foi em 325, em Roma.
O objetivo era “cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos); que celebrava o natalis invicti solis (nascimento vitorioso do sol)”. (Enciclopédia Barsa).
25 de dezembro é o dia do nascimento do deus Sol, deus do mitraísmo.
Qual deve ser a nossa posição sobre essas coisas sabendo de sua origem?
1- Moderação: Nem condenar por completo os festejos natalinos, mas também não fazer deles a ênfase do Natal.
2- Não colocar os presentes e as comidas como o fator principal, e sim ofertar recursos para a causa de Deus.
3 – Cuidado com o consumismo: temos facilidade para gastar 50, 100, 1000 reais com presentes e festas, de acordo com as posses de cada um, mas quanto você vai ofertar para Deus?
4 – Nunca mentir sobre Papai Noel, mas focalizar a bondade e o amor cristão.
Conselhos de E.G. W:
5 – Não devemos condenar a árvore de natal em si, mas usar os aparatos natalinos voltados a uma boa causa: Ex. colocar uma oferta especial na árvore de Natal; fazer uma limpeza no guarda-roupas para doar aos pobres.
O Lar Adventista, pág. 482: “Árvore de Natal com Ofertas Missionárias não é Pecado. Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes.”
6- Promover união familiar, irmãos na fé, e focalizar a Cristo.
7- Usar o contexto do Natal para pregar a Cristo e fazer boas obras.
Autor: PR. YURI RAVEM