“Milhares de pessoas no hemisfério norte tiveram a chance de ver um espetáculo nos céus provocado por uma chuva de meteoros chamada de Perseidas. A chuva teve duração de duas semanas sendo mais visível na Europa ocidental e na América do Norte. Robert Massey, da Sociedade Britânica de Astronomia, disse que cerca de cem meteoros por hora puderam ser vistos em regiões onde o céu estava ainda bem claro ou muito escuro, próximo à constelação de Perseus” BBC
Chuvas de meteoros é um dos sinais que Jesus deixou para a sua segunda vinda (“as estrelas cairão do céu” Mat. 24:29) ; no entanto esse sinal está inserido dentro de um panorama profético; os eventos anuais como esta chuva de meteoros não se encaixam dentro do quadro do Sermão profético de Jesus.
O ponto de partida para os sinais que Jesus deixou foi o início do ‘tempo do fim’, um período de tempo que foi inaugurado com o termino da maior profecia de tempo da Bíblia – as ‘2.300 tardes e manhãs’. Esse período profético tem seu início com a reconstrução de Jerusalém (que havia sido destruída por Babilônia) e ocorreu em 457aC. Isso nos leva ao ano de 1844 como sendo o fim do grande período profético.
Nesta época ocorreu a maior chuva de meteoros que o mundo astronômico já presenciou. No dia 13 de novembro de 1833 “escrevendo sobre esse memorável acontecimento, o afamado astrônomo e metereologista, Prof Denison Olmsted, da Universidade de Yale, disse: ‘Os que tiveram a felicidade de testemunhar a exibição de estrelas cadentes na madrugada de 13 de novembro de 1833, viram provavelmente a maior demonstração de fogos celestes que já houve desde a criação do mundo, ou pelo menos nos anais compreendidos nas páginas da História. … A extensão da chuva foi tal que cobriu parte considerável da superfície terrestre, desde o centro do Atlântico, a Leste, ate ao Pacífico, a Oeste; e desde a costa norte da América do Sul, até às longínquas regiões das possessões britânicas do Norte, o espetáculo foi visível, apresentando por toda parte quase o mesmo aspecto”.
Não há relatos de uma ‘chuva de meteoros como esta do século 19. A astronomia é uma das ciências mais antigas, e com os relatos mais preservados por observadores e pesquisadores. Até na Bíblia há relato de observação das estrelas pelos ‘reis magos’ que identificaram a ‘estrela de Belém’ (Mat. 2:2).
Outros sinais foram evidenciados e gravitaram em torno deste período do ‘tempo do fim’ – escurecimento do sol em 19 de maio de 1780; e o escurecimento da lua na mesma data. Todos esses sinais prenunciavam a inauguração do ‘tempo do fim’. E nenhum dos sinais tem comparação com outros eventos astronômicos naturais.
Muitos eclipses do sol e da lua ocorrem naturalmente em períodos regulares, mas este sinais tiveram na sua intensidade e irregularidade o enquadramento no panorama profético. O Apocalipse também descreve uma queda de meteoros, mas esta será catastrófica para o planeta, com meteoros de até 40 quilos (Apoc. 16:21). Esse evento se remete a pouco antes da Segunda Vinda de Jesus e também é acompanhado de outros desastres naturais.