Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Efésios. 2:13.
Ao descer do avião em Puna, Índia Central, tive a sensação de que estava entrando em uma gigantesca sauna. A temperatura era de 43 graus, à sombra. Ali, esperava-me o Pastor John Wilmot. Viajando juntos, entramos em uma aldeia. John me disse: “Mark, dirigi uma série de conferências aqui, e quero lhe apresentar uma mulher que era hindu e se tornou cristã. A luz de Cristo brilha em sua face.” Passamos por uma estreita estrada de terra, e chegamos a uma pequena cabana feita de barro e coberta de sapê, com cerca de dois metros de largura por três comprimento.
Uma anciã nos cumprimentou. Linhas profundas marcavam o seu rosto, e os seus cabelos caíam pelas costas. Seus olhos negros e fulgurantes me atraíram. Não falávamos a mesma língua, mas ela era uma irmã em Cristo. Com um gesto, ela nos mandou entrar. Abaixei-me e, com as mãos no chão, arrastei-me para o interior da cabana. Uma lamparina iluminava o ambiente. No chão, havia um tapete. Na parede, um quadro de Jesus.
Sentados ali, sem poder comunicar-nos com palavras, ela sorria e apontava o quadro na parede. A alegria cristã estava refletida em seu rosto, atestando o nosso parentesco em Jesus, que destrói barreiras de raça e etnias, de conflito e ciúmes, de posições e poder. A aspereza que caracteriza tantos relacionamentos de hoje, nEle é suavizada. Os abismos abertos em lutas por domínio e pela defesa de espaços são eliminados por Cristo. Ele erradica a crítica e o mexerico, que produzem separações.
Em Cristo, somos uma família. Somos perdoados para que também perdoemos. Quanto mais perto estamos de Cristo, mais perto ficamos uns dos outros. Quando somos atraídos a Ele, somos atraídos uns aos outros. Aproxime-se das pessoas com o amor com que Cristo Se aproximou de você. Abrace-as assim como Cristo abraçou você. NEle, somos uma família.