Eu gostaria de saber em que contexto acontece a sujeição de todas as coisas, de Jesus ao Pai, mencionada em 1Coríntios 15.
“Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”
O verso 28 começa com a expressão “quando, porém” porque é uma continuação do verso 27, que fala da liderança de Cristo na vitória sobre o pecado através do Seu ministério de doar-se para ser o cordeiro de Deus e o intercessor no Céu.
Esse verso (28) refere-se à relação posterior do Filho, como vencedor, com o Pai. No plano divino para a redenção do mundo, o Pai confiou tudo nas mãos do Filho (Mateus 11:27; Colossenses 1:19).
Quando se completar a missão de Cristo, ou seja, depois que Ele terminar de interceder e julgar, e tiver voltado à esta Terra para buscar os Seus, e os inimigos de Deus forem submetidos, então o Filho entregará o reino ao Deus Pai (1 Coríntios 15:24).
Esse ato não quer dizer que o Filho é inferior quando comparado ao Pai, mas é uma demonstração da unidade de propósitos entre os membros da divindade, pelo qual os atos de um se veem como cumprimento da vontade única de ambos (João 10:30).
Nessa expressão “para que Deus seja”, podemos ver um resumo do propósito supremo da missão de Cristo: o Filho viveu para glorificar o Pai (João 17: 1, 4 e 6). Cristo não vai descansar até que o Universo reconheça a supremacia do Pai (Efésios 4:6; Filipenses 2:11), e que nada fique fora da órbita do cuidado bondoso de Deus.
Oremos para que tudo isso se cumpra logo.
Um abraço,
Pr. Valdeci Júnior
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