Fontes de amor

Tudo o que existe de natural foi feito por DEUS. Em tudo existe a Sua marca. A marca de DEUS é o amor, como não poderia deixar de ser. Se DEUS é amor, o que Ele fez permite que reconheçamos o autor. Essa marca é como um sinal que identifica a natureza do autor.

Em verdade, todo o universo nos permite estudar o amor como princípio geral do funcionamento de todas as coisas, exceto em nosso planeta e sistema solar e onde possa chegar a influência da desobediência. No restante da criação, essa marca mantém-se perfeita, sem nenhuma degeneração.

Desgaste, envelhecimento, desestruturação, desorganização, doença e morte só são conhecidos em nosso ambiente, em lugar nenhum mais. As coisas que são feitas aqui têm durabilidade curta. Tudo precisa ser refeito, reformado, substituído. Há o descarte, o que vai para o lixo, o que não serve mais, o que foi superado, devido à imperfeição. O planeta está se tornando um imenso depósito de coisas inúteis.

Nos mundos perfeitos, isso não ocorre. Nada do que ali é feito é passageiro, provisório, de durabilidade limitada. Possuímos exemplo disso. Quando o povo de DEUS viajou por 40 anos no deserto, as suas roupas e as suas sandálias não se desgastaram. Isso foi uma pequena demonstração do que pode ser um lugar perfeito.

Onde há perfeição, a natureza serve para as criaturas estudarem o seu Criador. Nós, criaturas, precisamos estudar nosso Criador para conhecê-Lo melhor. Veja, o Criador é perfeito e infinito em conhecimento. Não podemos entender isso: alguém cuja capacidade intelectual não possua limite. Mas é assim, a Bíblia o diz. Então, os seres criados nunca terão tanto conhecimento como o Criador. Os seres criados, sem nenhuma exceção, são limitados, e sempre o serão, embora possam expandir o conhecimento indefinidamente, através da eternidade afora.

DEUS, em sua sabedoria, fez assim as criaturas. Evidentemente, Ele não criaria outros deuses que, como Ele, tivessem a mesma capacidade. Simplesmente por que não há necessidade de mais deuses. Basta esse, pois Ele, sem esforço, está ciente de tudo, sabe tudo, e seu poder não conhece limite. NEle tudo se mantém existindo. Para haver mais felicidade no universo, havia necessidade de mais criaturas, não mais criadores. E criaturas são limitadas, embora possam ser muito poderosas. Há anjos poderosíssimos, como é o caso do anjo Gabriel, o mais poderoso de todos. Mesmo ele, é uma criatura, e é limitado. Depende de DEUS para existir.

Logo, criaturas precisam aprender, isto é, precisam estudar. Isto é assim aqui na Terra como nos outros lugares onde há criaturas inteligentes. O que toda a ciência no universo estuda são as leis que DEUS colocou nas coisas que criou. Descobrindo essas leis, podem as criaturas influir sobre o que DEUS fez, e podem, inclusive, construir coisas, fabricar, modificar, e assim por diante. Conforme a natureza desses seres criados, farão coisas inconvenientes, como a bomba atômica, destinada para destruir.

Assim, a ciência verdadeira nada mais é senão o estudo das leis existentes, criadas por DEUS e colocadas na natureza. Estudando essas leis, entendemos melhor aquEle que as criou. Essa é a verdadeira ciência, ao menos deveria ser. Em nosso planeta, muitos estudiosos não crêem em DEUS, e desenvolvem teorias absurdas de Seu ponto de vista. Com o tempo, descobrem que erraram, mas não admitem voltar-se para o verdadeiro autor da ciência. A ciência dos homens assim torna-se loucura diante de DEUS (I Coríntios 3:19 e Isaías 44:25).

Em nosso planeta, há muita dessa loucura. Tal como séculos atrás se acreditava que o formato da Terra fosse outro, embora a Bíblia afirmasse ser ela redonda (Jó 37:12; Salmo 77:18 e Isaías 40:22). Hoje se afirma que os seres humanos surgiram através de um processo evolutivo. A Bíblia diz que as coisas que existem, em nosso planeta, foram criadas em sete dias literais, tendo DEUS descansado no último dia da criação. Completou-se então uma semana.

Devido à degeneração, o processo de entropia – embora a Teoria da Evolução das Espécies diga que esteja havendo evolução – os atos de DEUS já não podem ser mais vistos em sua perfeição. Estão ofuscados. A natureza funciona mal, com muitos defeitos. Os animais devoram-se uns aos outros. O ambiente no planeta é cada vez pior em termos de condições de vida. As informações obtidas de uma natureza assim certamente não permitem a formação de um conceito fiel do Criador. Mesmo assim, muito pode ser aprendido através da natureza. Há ainda um razoável equilíbrio, embora cada vez mais precário. Existe a precisão da órbita dos planetas. Há a beleza das flores, a sabedoria de toda a vegetação, da flora e da fauna. Por todos os lugares, persistem traços da perfeição original.

Por não podermos identificar, com perfeição, o nosso Criador, é que Ele providenciou a Palavra escrita, a Bíblia. Através dela podemos compreender bem melhor a natureza de DEUS. Podemos até obter boas informações como Ele pensa. Através da Bíblia, descobrimos que DEUS é amor, mas também justiça, ao mesmo tempo. Por exemplo, DEUS destruiu o mundo através do dilúvio por volta do ano 1.650 da história da humanidade. Não seria Ele, por este ato, um DEUS cruel? Não. Ele agiu assim para que a maldade, que já tomara conta de quase todas pessoas, levasse à eliminação completa dos representantes da obediência aos bons princípios. Veja que somente oito se salvaram. Mais um pouco de história e por certo não haveria mais nenhuma pessoa apta a seguir o bem. Este, na verdade, foi um ato de misericórdia de DEUS. Como Ele mesmo diz, um “ato estranho” (Isaías 28:21). DEUS, que é amor, não tem prazer na destruição de pecadores (Ezequiel 18:23, 32 e 33:11). Ela ama os pecadores mas odeia o pecado (S. João 3:16 e Isaías 61:8). Mas, sendo Ele um ser responsável, precisa tomar providências.

O mesmo aconteceu com os cananeus, povos que viveram na palestina antes do tempo de Moisés. Esses povos tornaram-se tão maus, e seus costumes tão depravados, que viviam em completa desarmonia com qualquer dos bons princípios. Por exemplo, ofereciam crianças em sacrifício vivo. Daí para pior.

Quando DEUS destrói, é por que aquelas pessoas não têm mais condições de regeneração. É o que a Bíblia chama de operação do erro e fechamento da porta da graça. Na realidade, DEUS apenas destrói aqueles que optaram por isso, que endureceram os seus corações a favor do mal e foram tão longe que não conseguem mais ver a necessidade de retorno. Em síntese, eles mesmos decidiram o seu fim. DEUS é paciente e sábio para esperar chegar a esse ponto. O Livre Arbítrio precisa ser respeitado.

Na Bíblia podemos descobrir um DEUS que age em defesa daqueles que desejam servi-Lo, seguindo seus preceitos verdadeiros e bons. Vemos um DEUS, que veio ao mundo viver junto com pecadores que lhe cuspiram no rosto, sem que Ele se irritasse por isso. Um DEUS que, julgado réu de morte, sem que tivesse alguma culpa, mas condenado também por causa daqueles que O condenaram. É isso mesmo, os próprios que o condenaram estavam sendo beneficiados por aquEle que condenavam. Um DEUS que, no pior momento de seu sofrimento, em vez de acusar, disse: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (S. Lucas 23:34). Um DEUS que só fez o bem e não perseguia aos que não concordavam com seus ensinos, antes exortando e aguardando até o último momento possível. Um DEUS que veio viver entre os seres humanos, completamente confusos quanto ao certo e ao errado para ensinar-lhes a distinguir corretamente esses extremos. Um DEUS que disse a mulher pecadora arrependida: “Mulher, Eu também não te condeno. Vai e não peques mais” (S. João 8:11).

Esse é o DEUS da Bíblia. Muito mais coisas bonitas se poderia dizer dEle, e tanto mais o admiraríamos. Mas o amigo pode por si mesmo, ler esse maravilhoso livro e ser atraído pelo autor da vida.

A natureza revela DEUS como Criador. A Bíblia explica como Ele é para que possamos aprender dEle e entendê-lO melhor. JESUS é a revelação perfeita de DEUS, pois é DEUS entre nós, como um ser humano Ele revela, na mais profunda dimensão, como é DEUS. Pela revelação de nosso SENHOR JESUS CRISTO, podemos entender que DEUS é puro amor, só pensa o bem a respeito de todos, quer aos bons e aos maus, e tem planos de bem para com suas criaturas. É um DEUS que ama o pecador, embora se aborreça com o pecado que prejudica suas criaturas. É um DEUS que não mede esforços para trazer de volta à perfeição as criaturas que trouxe ao mundo, mesmo que fosse apenas uma delas. Por livre escolha, os humanos beneficiados com o perdão podem, simplesmente, rejeitar esse perdão gratuito. Sendo essa a opção, e assim o seu desejo, no final da história de pecado, morrerão para sempre. Está determinado que o mal não perdurará para sempre.

Se a Bíblia é tão importante e revela quem nos criou, é preciso estudá-la com dedicação. Saber como fazer isso é importante e vital. Esse é o assunto do próximo capítulo. Examine-o com dedicação e terá bom proveito.

Autor: Sikberto Renaldo Marks,  Mega Advento, Capítulo 6.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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