Mais que um refém

Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Lucas. 17:5.

Eles enfrentaram anos de prisão, isolamento e até mesmo de plena brutalidade. Mas os rostos que emergiram de “algum lugar no Líbano” não eram bem aquilo que se esperava ver. Eles não pareciam abatidos pela longa provação pela qual passaram como reféns. Seus largos sorrisos e risadas fáceis diziam algo totalmente diferente.

Quando Terry Anderson, o último refém americano no Líbano, finalmente foi libertado em dezembro de 1991, ele e seus companheiros puderam contar sua pungente história. A imagem que emergiu tornou muito difícil enxergar como qualquer um deles foi capaz de sobreviver com sua sanidade mental intacta. Eles falaram de celas abafadas, sem janelas, pouco menores que um sepulcro, de extremos de calor de dia e de frio de noite, das mesmas roupas ano após ano. Contaram sobre vendas imundas que causaram infecção em seus olhos, de correntes de aço abertas apenas uma vez por dia, por dez minutos, para que fossem ao banheiro – um buraco aberto no chão. De comida escassa. Quase todos os reféns foram espancados, alguns deles, tão severamente que ficaram com marcas permanentes.

O que sustentou Terry Anderson pelos 2.455 dias de cativeiro? Ele disse que foi a Bíblia e a fotografia da filha recém-nascida, a quem nunca tinha visto. No cativeiro, ele redescobriu sua fé.

O refém Benjamim Weir olhou em torno de sua cela, um dia, e notou três fios desencapados pendurados no teto. Por algumas razões, aqueles fios sugeriam os dedos de Deus estendidos em um dos afrescos de Miguel Ângelo, na Capela Sistina. Weir relembra: “Aquilo tornou-se para mim uma representação da mão sustentadora e propositada de Deus.”

A fé floresceu naquelas celas escuras no Líbano. Pessoas solitárias acharam força para sobreviver. O segredo por trás de sua sobrevivência e moral elevada, ao serem libertados, foi o que os reféns chamaram de “A Igreja da Porta Trancada”. Eles dirigiam cultos cristãos regulares, utilizando pedaços de pão para celebrar a Santa Ceia. Eles mantiveram viva sua fé, e a fé os manteve vivos.

Deixe que sua fé se eleve até os Céus e energize sua alma hoje.

Autor: Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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