O Deus das Escrituras

Muitos são no dizer de São Paulo, os deuses e senhores do homem como raça. Com efeito, o paganismo povoou a terra e o céu com diferentes ordens de divindade e imaginaram deuses presidindo sobre montanhas, rios e flores, sobre enchentes, sobre as pestilências e sobre o fogo, sobre a virtude e sobre o vício, sobre famílias e nações. O sol e os planetas foram feitos objeto de culto bem como os signos do zoodíaco. Os panteões dos antigos povos como Babilônia e Egito, Grécia e Roma, estavam cheios de supostas divindades.

Então, temos os deuses de certos sistemas filosóficos, o deus do deísmo, que tem o poder de criar mas não mantém relações com suas criaturas. É uma espécie de rei ausente de seu domínio e a ele indiferente. O deus do panteísmo, constituído do universo como um todo. As cores que vemos, o solo, á água, o ar, os astros e até nos mesmos, tudo é parte desse deus. Mas nenhum desses deuses é o Deus das Escrituras. Incidentemente, todos estes deuses são criação do homem, imaginação do homem. Refletem idéias e defeitos humanos.

Em primeiro lugar, o Deus das escrituras é o Deus criador, Ele é a grande causa de tudo o que existe. Muitos atribuem a origem do mundo e do universo às ações de forças naturais. Eles negam a intervenção de um ser pessoal, negam a ação de Deus. O Dr. J.L Greenstein, astrofísico do Instituto de tecnologia da Califórnia, observa: “Como a matéria veio do nada é um terrível mistério. Poderia ser isso algo fora da ciência? Tentamos ficar fora da Filosofia e da Teologia, mas às vezes somos forçados a pensar em termos maiores, a voltar a algo fora da ciência.” Que confissão!

Deus é não apenas o Criador Ele é também o mantenedor do Universo. Incidentemente Deus criou mediante o Seu Filho, e sustenta a criação igualmente pelo Filho, como está escrito: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, nesses últimos dias nos falou pelo Filho, pelo qual fez o Universo” (Hebreus 1:1-3). O Deus das Escrituras é um Deus santo, perfeito. Ele mesmo disse “Eu o Senhor vosso Deus sou santo.” (Lev 19:2). E falando dEle Jesus disse “Perfeito é o vosso Pai Celeste.” (Mt 5:48). Como santo que é Deus está separado e acima do que é comum, absolutamente separado do mal, da injustiça, da impureza. Deus é moralmente perfeito.

As Escrituras surgiram de um povo que estava rodeado de nações que cultuavam deuses corruptos, sanguinários, alguns deles até protetores do vício. A influência de tais deuses, ou a idéia deles deve-se o fato de que a fornicação era quase uma característica da vida greco-romana. Num mundo assim corrupto foi a Bíblia produzida. Mas o Deus que ela apresenta, o Deus nela revelado é moralmente perfeito. Isto é certamente maravilhoso. As escrituras apresentam-nos Deus como um Deus de amor. O amor de Deus transparece em todo o Sagrado Livro. No Velho Testamento ele diz “com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31:3). E o Novo Testamento afirma “Deus é amor” (1 João 4:8). O amor de Deus foi manifestado na vinda de seu Filho ao mundo para nos erguer do pecado.

Tal meus amigos é o Deus das Escrituras, o Deus que tudo criou e tudo sustenta. Deus santo, perfeito em todos seus caminhos, Deus de amor que está interessado em nós, seus transviados filhos. Deus que nos proveu salvação. Que se compadece de nós e nos presta ajuda, que supre todas as nossas necessidades. Esse Deus nos chama a Si, caros amigos, Ele diz: “Vinde a Mim, e acharei descanso para as vossas almas” (Mt 11:28-29). Aceite esse convite divino, venha ao Salvador agora com arrependimento e fé. Cristo te receberá, dar-te-á perdão divino, fará de ti nova criatura e te encherá de paz.

Autor: Pr. Roberto Rabello.


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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