O nome de Jesus é Emanuel (Deus Conosco)

Dois textos: De nós Ele diz, “Sem mim, nada podeis fazer.” De Si mesmo Ele diz: “Eu de mim mesmo, nada posso fazer.” 
 
“Esses dois textos são tudo o que queremos saber. Eles contam a história toda.
 
Estar sem Cristo é estar sem Deus, nessa situação o homem nada pode fazer. Está totalmente desamparado de si mesmo e em si mesmo. 
 
É assim que o homem sem Deus está. Jesus Cristo diz: “Eu de mim mesmo, nada posso fazer.” Isso quer dizer que o Senhor Jesus se colocou a si mesmo nesse mundo, em carne, em sua natureza humana, precisamente onde o homem está nesse mundo. 
 
Ele colocou-se precisamente onde o homem perdido está. Ele deixou de fora sua divindade e tornou-se nós. E ali, indefesos como somos, quando sem Deus, Ele também correu o risco; para que pudesse voltar para onde Deus está e nos levar com Ele. Era um terrível risco, mas, glórias a Deus, Ele venceu. A missão foi realizada, e nEle somos salvos.
 
Quando Cristo tomou nosso lugar, disse: 
 
“Colocarei minha confiança nEle”, e essa confiança nunca foi desapontada. Em resposta a essa confiança, o Pai habitou nEle e com Ele, guardando-o de pecar. Quem era Ele? Nós. 
 
E assim o Senhor Jesus trouxe para cada homem deste mundo a fé divina. Essa é a fé do Senhor Jesus. Fé salvadora. 
 
Fé não é algo que vem de nós mesmos com a qual cremos nEle, mas é algo que Ele usava para crer – fé que Ele exerceu, que Ele traz para nós, torna-se nossa, e opera em nós – dom de Deus.
 
É isso o que a palavra significa, “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Eles têm a fé de Jesus, a fé divina que foi exercida por Jesus, nEle mesmo.
 
Ele sendo ‘nós’, trouxe aquela divina fé que salva a alma – e através dela podemos dizer junto com Jesus, “Colocarei a minha confiança nEle.” E ao colocarmos nossa confiança nEle, essa confiança não será hoje menos desapontada do que foi lá atrás.
 
 
Deus respondeu àquela confiança e habitou em Jesus. Deus responderá a essa confiança também hoje e habitará em nós.
 
Deus habitou em Jesus, e Jesus era ‘nós mesmos’. Por isso Seu nome é Emanuel, Deus conosco. Não Deus com Ele. 
 
Deus estava com Jesus antes que o mundo existisse; Jesus poderia ter permanecido com o Pai, não ter vindo aqui para este mundo e Deus teria permanecido com Jesus e Seu nome teria sido Deus com Ele. 
 
Jesus poderia ter vindo a esse mundo e Deus ter permanecido no céu que Seu nome continuaria a ser Deus com Ele. Porém, nunca teria sido Deus conosco. E o que precisávamos era de Deus conosco. Deus com Ele não nos ajuda, a não ser que Jesus seja ‘nós’. 
 
Mas essa é a bem-aventurança. Ele, que era um com Deus, tornou-se um de nós; Ele que era Deus, tornou-se ‘nós’, para que Deus com Ele pudesse ser Deus conosco. Oh, esse é o Seu nome! Esse é o Seu nome! Alegrai-vos em Seu nome para sempre – Deus conosco! 
 
Amigos, espero que tenhamos entendido agora o que significa estar em Cristo Jesus. E à medida que formos meditando nessa mensagem, quando a palavra de Deus nos disser, isso está nEle, ou, aquilo está nEle, amigos, isso ou aquilo é nosso! Vamos nos apossar! Somente assim seremos como o Filho do homem, como Jesus. E lembre-se que está escrito que Ele navegou como o sol acima de tudo.
 
Dar o nome de Jesus cumpria o que o Velho Testamento disse, de que Ele seria chamado Emanuel, Deus conosco. Vemos que Emanuel, “Deus conosco”, é sinônimo de Jesus, que salvaria dos pecados. Esse mesmo “Deus conosco” proveria a solução para o problema do pecado.
 
Cristo não seria Deus conosco sem que se tornasse nós mesmos, porque não é a Si mesmo que é manifesto ao mundo. Não vemos a Jesus nesse mundo como Ele era no céu; Ele não veio a este mundo na forma como Ele era lá, e nem foi aquela personalidade, de antes de Ele vir a esse mundo, que foi manifestada.
 
Cristo afirma que nada é de Si mesmo, e sim que “o Pai… faz as obras”. Ele veio revelar o Pai.
 
Ele se esvaziou de Si mesmo para tornar-se ‘nós’. Assim sendo, colocou sua confiança em Deus, Deus habitou Nele. Ele, sendo ‘nós’, e Deus estando com Ele, temos Ele sendo “Deus conosco”. É esse o Seu nome.
 
Se Ele tivesse vindo a esse mundo na forma que Ele era lá no céu, sendo Deus e manifestando a Si mesmo exatamente como Ele era lá, ao Deus estar com Ele, seu nome não teria sido “Deus conosco”, porque dessa forma Ele não teria sido ‘nós’. Mas esvaziou-se de Si mesmo. 
 
A Si mesmo não se manifestou ao mundo. Está escrito: “ninguém conhece o Filho senão o Pai”. E o Pai não revela o Filho para o mundo, mas o Filho revela o Pai. Cristo não é a revelação de Si mesmo. Ele é a revelação do Pai para o mundo, no mundo e para o homem. Portanto, é o Pai que é revelado ao mundo, revelado para nós, e revelado em nós através de Cristo. Esse é o ponto principal que estudamos o tempo todo.
 
Cristo se esvaziou para que o Pai revelasse a Si através de Cristo. E isso aconteceu ao Ele ter sido ‘nós’, e o Pai estava nele, e Ele era “Deus conosco”.
 
Este é o centro em torno do qual tudo mais circula. A reconciliação e o sacrifício de Jesus Cristo. Que Cristo viveu sendo nós e que o Pai estava com Cristo. (2 Coríntios 5:19)
 
E Cristo tendo tomado nossa natureza humana em todos os pontos da carne e, dessa  forma, tornando-se nós, ao lermos sobre Ele e sobre como o Pai lida com Ele, estamos lendo sobre nós mesmos e sobre como o Pai lida conosco. O que Deus fez para Ele, fez para nós; o que Deus fez por Ele, fez por nós. Por conseguinte, novamente está escrito:
 
 

“Deus fez daquele que não tinha pecado algum a oferta por todos os nossos pecados, a fim de que nele nos tornássemos justiça de Deus”.

2 Cor. 5:21
O Pai fez as obras nEle e Ele era ‘nós’. Assim sendo, o Pai fez as obras em nós.
Quando a operar em Cristo, Ele estava operando em você e em mim. Este é o centro em torno do qual se agrupam todas as verdades.
 
Se quisermos entender as coisas corretamente em todos os pormenores, é através dessa grandiosa verdade. Aquilo que o Pai fez por Cristo, Ele fez por nós, e aquilo que Deus fez para Ele, fez para nós.

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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