Rumo a uma lei dominical

 

Em um post anterior, observamos que a igreja não é produto da imaginação humana, mas da vontade divina. Deus mesmo a concebeu com o propósito de ser uma bênção para o mundo, e Ele a tem guiado a toda a verdade mediante a obra de Seu Espírito. Somente uma igreja provada pela Palavra de Deus e pelo Cristo vivo, e não achada em falta, pode ser digna de confiança.

Mas quando uma igreja sacrifica sua santa vocação no altar do orgulho e da condescendência própria e ainda resiste à obra do Espírito Santo, só lhe resta reafirmar-se por meio de alguma ação coercitiva. A união com o poder civil é, com efeito, a única alternativa possível para uma igreja que abandonou a fonte da verdade e carece da presença e do poder de Deus.

A interferência mútua entre religião e governo é uma condição essencial para que as crenças de grupos conservadores que defendem esse ponto de vista recebam um reconhecimento público. As consequências da adoção dos princípios e da moralidade cristãs (ou de qualquer outra religião) como políticas públicas são amplamente documentadas e conhecidas. Uma religião ou crença oficial, em detrimento de todas as outras, é uma ameaça ao foro íntimo de cada pessoa, uma política incompatível com sociedades abertas e democráticas.

Poder-se-ia esperar que o papado, representado na profecia pela besta marítima (Apocalipse 13:1-10) adotasse tal discurso, mas é uma besta semelhante a cordeiro (13:11-17) que surpreendentemente o faz!

Exercendo a autoridade da primeira besta

Logo após uma descrição objetiva da segunda besta, o apóstolo João se refere ao papel desempenhado por esse poder nos últimos tempos: “Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença” (Apocalipse 13:12). A primeira besta é aquela “cuja ferida mortal fora curada”, ou seja, o papado (sobre isso, clique aqui). A besta semelhante a cordeiro usará seu poder para compelir as pessoas em todas as partes do mundo a adorar a primeira besta, cujo poder terá sido restituído. Isto significa que a segunda besta estará profundamente envolvida em assuntos religiosos.

Note-se que os Estados Unidos são a nação mais religiosa entre os países desenvolvidos. De acordo com uma pesquisa da World Values Survey de 1999-2000, 94% dos americanos acreditam em Deus. Grande parte da população americana (59%) declara que a religião tem um papel muito importante em sua vida. (1) Em outra pesquisa, numa comparação entre nove países, os Estados Unidos foram o que mais consideraram conveniente a influência de líderes religiosos sobre as decisões políticas. “Essa abertura e liberdade de ação oferecidas à religião podem mostrar-se enganadoras, já que essa é uma perspectiva vinculada às instituições, crenças e representantes cristãos.” (2)

De fato, especialmente por conta da influência bem articulada de grupos da direita cristã, “o cristianismo ganha status de religião privilegiada e capaz de influenciar nos rumos do país. E, para além de uma mera vontade, essa perspectiva já se transformou há muito em um dado histórico nos Estados Unidos. Evangélicos, como Billy Graham, foram conselheiros espirituais de vários presidentes americanos. Graham teve um relacionamento muito próximo com Richard Nixon, oferecendo o apoio do grupo protestante na sua campanha presidencial, o que garantiu para si o cargo de conselheiro oficial da Casa Branca. Isso possibilitou que ele oferecesse apoio, dali em diante, a outros presidentes americanos.” (3)

Conforme já observamos, essa influência decisiva na política americana por parte de grupos religiosos conservadores não pode ser subestimada ou mesmo exagerada. Sua militância política envolve temas sociais sensíveis como aborto, religião nas escolas, moralidade e desvio sexual. Mas, associada a eles, há uma demanda religiosa mais profunda, definidora da identidade de protestantes e católicos ao redor do mundo e baseada numa tradição milenar que tem desafiado a autoridade da Palavra de Deus.

Uma lei dominical nacional?

O papado é representado em Apocalipse 13:1-10 por uma besta que sobe do mar e em Daniel 7:25 por um chifre pequeno. A profecia de Daniel declara que este poder cuidaria “em mudar os tempos e a lei”. Naturalmente, o profeta não se refere a uma mudança nas leis dos homens, as quais são geralmente alteradas segundo as necessidades da época, mas sim na imutável lei de Deus, um dos alvos prioritários do chifre pequeno. De fato, o papado não só admite sua responsabilidade por semelhante mudança, como também a usa como prova da autoridade que pretende possuir (mais informações aqui)

A besta com chifres semelhantes aos de cordeiro (Apocalipse 13:11-17), identificada como os Estados Unidos, impõe a observância dessa lei assim modificada pelo papado. É então que a ferida mortal de que foi vítima esse poder alcança sua cura completa. O reconhecimento público de suas reivindicações implica na adoção de medidas legislativas que obrigam o cumprimento de uma crença religiosa sem qualquer apoio bíblico, em nome da reforma moral da sociedade. Além do aspecto coercitivo injustificável, tal reforma induz as pessoas à ilegalidade diante de Deus, na medida em que reconhece um dia cuja observância nem Cristo nem os apóstolos ensinaram.

Note-se que a observância do domingo, assim como de outras tradições sem base bíblica, sempre esteve associada ao espírito de intolerância e perseguição. Obviamente porque, na ausência de fundamento bíblico, só é possível “legitimá-la” mediante o apoio do poder civil. A intolerância imposta pela lei obedece, pois, à lógica típica da articulação entre os poderes civis e religiosos. Philip Schaff assinala que no passado a inevitável consequência dessa união “foi a restrição da liberdade religiosa na fé e no culto, e a punição civil do afastamento da doutrina e da disciplina da igreja oficial”. (4)

Se um país “fala” por intermédio de suas leis, a opressão como fruto da interferência mútua entre igreja e governo com o fim de transformar crenças religiosas em políticas públicas parece improvável quando se pensa na Constituição dos Estados Unidos, com sua Declaração dos Direitos. Porém, como observa Jim Allison, a demanda por uma legislação religiosa nacional demonstra claramente o afastamento do princípio americano e cristão sobre o qual o governo dos Estados Unidos foi fundado. Esse movimento pela união da Igreja com o Estado está sendo promovido em grande parte mediante uma demanda por uma legislação dominical (sobre isso, clique aqui).

Razões para acreditar

Poucos consideram a possibilidade de uma legislação dominical em cumprimento de Apocalipse 13:11-17. De fato, há alguns que classificam tal expectativa como mera teoria conspiratória. Steve Wohlberg recentemente escreveu em um artigo intitulado “O Papa Francisco, o Domingo e os Adventistas do Sétimo Dia” que por mais de cem anos os adventistas têm antecipado a legislação dominical em cumprimento da profecia do fim dos tempos. E há boas razões para isso. Consideremos as seguintes tendências citadas por Wohlberg:

As atuais discussões em torno do domingo e o crescente clamor pelo reconhecimento desse dia como parte da solução aos desafios que a humanidade enfrenta hoje nos níveis social, moral, econômico e ambiental são bastante significativos do ponto de vista profético. Naturalmente, o papado está se valendo das múltiplas crises como um meio eficaz de colocar em evidência um dia que ele considera o sinal de autoridade da Igreja.

Em sua recente encíclica sobre o meio ambiente, intitulada Laudato Si, seção 237, o papa Francisco se referiu ao domingo com estas palavras:

A participação na Eucaristia é especialmente importante no domingo. Este dia, à semelhança do sábado judaico, é-nos oferecido como dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
No mesmo dia em que essa encíclica foi divulgada, o presidente Obama declarou:

Congratulo-me com Sua Santidade o Papa Francisco pela encíclica, e admiro profundamente a decisão do Papa em tratar sobre o tema – de forma clara, poderosa e com a plena autoridade moral de sua posição – pela ação no que tange à mudança climática global… Estou ansioso para discutir essas questões com o Papa Francisco quando ele visitar a Casa Branca em setembro. E enquanto nos preparamos para as negociações climáticas globais em Paris, em dezembro, é minha esperança que todos os líderes mundiais – e todos os filhos de Deus – reflitam sobre o chamado do Papa Francisco a se unirem para cuidar de nossa casa comum.
A reação de Obama à encíclica papal é de grande relevância à luz da palavra profética. Significativamente, um movimento inter-religioso de base está agora procurando influenciar a opinião pública no sentido de apoiar a encíclica do papa, aumentando a agitação em torno de uma lei dominical.

Um porta-voz da campanha “Mantenha o Domingo Especial”, formada por grupos religiosos, varejistas e sindicatos, disse que havia uma preocupação não apenas por causa do princípio religioso do descanso dominical, mas também sobre o efeito na vida familiar e comunitária com relação àqueles que trabalham aos domingos não serem capazes de compensar o tempo gasto longe de seus filhos. (5)
Wohlberg observa que a estratégia do papa Francisco é brilhante e diabólica. Em sua encíclica ele cria esta dicotomia: o lado do mal inclui o capitalismo “fora de controle”, o consumismo egoísta, os lucros idolátricos, a ganância, a exploração de nossa casa comum (a Terra) e a negligência aos pobres; enquanto no lado do bem ele destaca o cuidado adequado de nosso meio ambiente, a preocupação com os pobres, o respeito por Deus, os valores familiares, a necessidade de descanso, e a guarda do domingo como parte de sua solução global para a nossa crise humana.

O início do fim da liberdade religiosa

A descrição profética das relações entre a besta de dois chifres e a besta marítima nos últimos tempos indica claramente uma união entre a Igreja e o Estado pouco antes do retorno de Cristo. Estes poderes trabalharão em conjunto com o objetivo de implantar uma nova configuração mundial caracterizada, sobretudo, por uma convergência dos interesses religiosos e civis. As tendências na política americana, as quais incluem suas relações com o papado, são indicações inegáveis de que nós estamos caminhando rapidamente nessa direção.

Ao mencionar um esforço público muito maior hoje para romper o que Thomas Jefferson descreveu como “um muro que separa a Igreja e o Estado”, o ex-presidente americano Jimmy Carter cita alguns exemplos representativos e perturbadores.

Referindo-se a essa premissa (o “muro de separação”), o apresentador do programa televisivo The 700 Club, Pat Robertson, disse: “Não há qualquer menção disto na Constituição. É uma mentira da esquerda, e não vamos mais aceitá-la”. Ele ataca repetidamente as escolas públicas e pede que sejam substituídas por escolas religiosas.

O ministro da justiça, William Rehnquist, em um parecer vencido da Suprema Corte norte-americana, escreveu: “O muro que separa a Igreja do Estado é uma metáfora baseada em maus antecedentes, uma metáfora que se provou ultrapassada como parâmetro de julgamento. Deveria ser franca e literalmente abandonada”.

Em 2000, os líderes da Convenção Batista do Sul abandonaram o seu novo credo que dizia que “O Estado não tem direito de impor impostos para apoiar qualquer forma de religião”. Em seguida, apoiaram vales para escolas particulares e uma emenda constitucional para autorizar a oração obrigatória nas escolas públicas, desafiando abertamente o princípio da “estrita separação entre Igreja e Estado”.

O financiamento do governo de programas sociais por meio de “iniciativas baseadas na fé” apela a grupos religiosos que não têm escrúpulos em derrubar a parede histórica entre religião e governo. (6)

No que diz respeito aos polêmicos programas sociais de denominações religiosas financiados com dinheiro público (as “iniciativas baseadas na fé” criadas durante o governo de George W. Bush), o presidente Obama parece vê-los com bons olhos. Ele diz textualmente:

É possível elaborar programas com base na fé […] que ofereçam uma alternativa eficaz à solução de problemas e, portanto, mereçam um apoio cuidadosamente estruturado. […] Para desenvolver essa parceria ainda frágil entre os mundos religioso e secular, muito trabalho ainda precisa ser feito. (7)
Comentando as questões religiosas do livro de Obama, A Audácia da Esperança, Carlos Eduardo Lins da Silva destaca um ponto em particular com estas palavras:

Depois de um rápido passeio pela história do país e de como ela foi influenciada pela religião, Obama conclui que Igreja e Estado estiveram sempre basicamente separados, mas que as mudanças culturais por que a nação passou nos anos 1960 alteraram esse panorama. (8)
Essa visão mais flexível sobre a separação constitucional entre as esferas religiosa e civil também tem caracterizado algumas decisões do judiciário norte-americano, desde que um parecer de 1961 da Suprema Corte considerou leis dominicais como de natureza secular em virtude de seu alegado benefício social. O fato de que as nomeações de Bush para juízes da Suprema Corte reflitam os interesses da direita cristã politicamente organizada apenas demonstra que essa tendência veio para ficar.

As pretensões papais mais fortes do que nunca

O discurso politicamente correto do atual papado não é capaz de esconder suas verdadeiras intenções. O domingo reconhecidamente não tem origem bíblica; é uma instituição papal que reflete sua pretensão de mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25). Este dia é a marca de sua autoridade em assuntos religiosos, e Roma não desistirá de compelir a humanidade à sua observância. A colaboração cada vez mais estreita entre o Vaticano e os Estados Unidos, cuja política tem sido cada vez mais flexível no tocante à separação entre Igreja e Estado, constitui a oportunidade “do século” para se alcançar esse fim.

Uma amostra da natureza dessa pretensão pode ser encontrada em um livro publicado em 1866 sob o título The Liberal Illusion, de Louis Veuillot. Essa obra põe em relevo os planos do papado para tornar obrigatória a observância do domingo, naturalmente em detrimento dos grupos religiosos que observam o sábado do sétimo dia. Seu autor declarou o seguinte:

[…] quando chegar a hora e os homens perceberem que o edifício social deve ser reconstruído segundo as normas eternas, seja amanhã ou seja daqui a séculos, os católicos organizarão as coisas para atender às referidas normas. Sem se deixar abater por aqueles que preferem permanecer na morte, eles restabelecerão certas leis da vida. Restaurarão Jesus à sua elevada dignidade, e ele não será mais insultado. Criarão seus filhos para que conheçam a Deus e honrem seus pais. Defenderão a indissolubilidade do casamento e, se isso não for aprovado pelos dissidentes, não deixará de ser aprovado por seus filhos. Tornarão obrigatória a observância religiosa do domingo em nome de toda a sociedade e para o próprio bem desta, revogando a permissão concedida a livres-pensadores e judeus de observar, incógnitos, a segunda-feira ou o sábado por conta própria. Aqueles a quem isso possa incomodar terão que suportar o incômodo. Não será negado o respeito devido ao Criador nem o repouso à criatura simplesmente por uma questão de capricho de certos loucos, cuja condição frenética faz com que eles estúpida e insolentemente impeçam a vontade de todo um povo. (9)
Você entende o rumo dos acontecimentos e o que está em jogo? O reconhecimento público de um dia que nem Cristo nem os apóstolos guardaram implica homenagem ao poder por intermédio do qual se efetuou a mudança. Os Estados Unidos demonstram hoje uma incontestável tendência nessa direção, ou seja, a de apoiar as pretensões papais em nome do bem comum. Ellen G. White escreveu:

Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: “O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apoc. 12:17. (10)

Conclusão

Marvin Moore observa que durante 150 anos, os adventistas do sétimo dia têm identificado a besta do mar de Apocalipse 13 como sendo o papado, e a besta da terra como sendo os Estados Unidos da América. Também temos identificado a marca da besta como a observância do domingo como dia de descanso e adoração, imposto por lei. Com base nessa interpretação, concluímos isto:

  • O papado, que foi uma potência política na Europa durante centenas de anos durante a Idade Média, recebeu o que parecia ser uma ferida mortal quando os modernos estados laicos da Europa e dos Estados Unidos separaram a religião do governo.
  • Contudo, durante a crise final da Terra, o papado se recuperará dessa ferida mortal e se tornará uma potência política global, impondo suas doutrinas e princípios morais com perseguição semelhante àquela que praticou na história medieval.
  • Os Estados Unidos também se tornarão um poder perseguidor, cooperando com o papado, especialmente na imposição do domingo como dia de descanso religioso e adoração – a marca da besta. (11)

Por mais improváveis que essas predições possam parecer, as atuais tendências na política americana e suas relações com o papado indicam exatamente o oposto, isto é, o cumprimento da palavra profética no que tange à atuação dessas potências no fim dos tempos. Uma combinação de circunstâncias excepcionais, como aquelas que precederam a Segunda Guerra Mundial, pode a qualquer momento determinar uma mudança radical no mundo em cumprimento da profecia.

Há claros indicativos de que estamos vivendo um período de grande instabilidade mundial que certamente será decisivo para a adoção de medidas que jamais seriam apoiadas em situações normais. As políticas que se seguiram aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 são altamente instrutivas neste sentido. Como afirma Moore, não só cremos que tudo isto pode acontecer, mas que irá acontecer.

Notas e referências

1. Alessandro Shimabukuro. O impacto do 11 de setembro sobre política, religião e sociedade nos Estados Unidos. Em Uma Nação com Alma de Igreja: Religiosidade e Políticas Públicas nos EUA. Carlos Eduardo Lins da Silva (Org). São Paulo: Paz e Terra, 2009, p. 173.

2. Paulo José dos Reis Pereira. A influência da religiosidade sobre as políticas públicas no governo Bush. Em Uma Nação com Alma de Igreja, p. 209 e 210.

3. Ibid., p. 210.

4. Philip Schaff. History of the Christian Church, Vol. III: Nicene and Post-Nicene Christianity. A.D. 311-600. Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library, 2002, p. 228.

5. Emma Streatfield, “Should Sunday trading be reformed?” Daily Echo, 9 de agosto de 2015.

6. Jimmy Carter. Nossos Valores em Risco: A Crise Moral dos EUA. Barueri, SP: Manole, 2007, p. 48 e 49.

7. Carlos Eduardo Lins da Silva. Barack Obama e a pós-religiosidade americana. Em Uma Nação com Alma de Igreja, p. 62.

8. Ibid., p. 60.

9. Louis Veuillot, The Liberal Illusion. Washington: National Welfare Conference, 1939, p. 37.

10. Ellen G. White. O Grande Conflito. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1978, p. 591.

11. Marvin Moore. Apocalipse 13: Leis dominicais, Boicotes econômicos, Decretos de morte, Legislação religiosa – isso poderia realmente acontecer? Tatuí, SP: CPB, 2013, p. 270.

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Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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