Um lar que Deus possa abençoar

Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo. Gênesis 18:19.

À vista de Deus, o homem é justamente o que é em companhia da família. A vida de Abraão, o amigo de Deus, era assinalada por uma estrita consideração à palavra do Senhor. Ele cultivava a religião doméstica. O temor do Senhor permeava seu círculo doméstico. Ele era o sacerdote de seu lar. Considerava sua família como um legado sagrado. Sua casa contava mais de mil pessoas, e guiava a todos, pais e filhos, para o divino Soberano. Não permitia opressão por parte dos pais, por um lado, nem a desobediência filial, por outro. Pela influência combinada de amor e justiça, governava seu lar no temor de Deus, e o Senhor deu testemunho de sua fidelidade.

“Para que ordene… sua casa.” Gênesis 18:19. Não havia pecaminosa negligência quanto a restringir as más propensões de seus filhos, nada de fraco, desavisado e indulgente favoritismo, nada de ceder suas convicções quanto ao dever, às exigências de uma afeição mal compreendida. Abraão não só dava a devida instrução, mas mesmo mantinha a autoridade de leis justas e honestas.

Quão poucos existem, em nossos dias, que seguem esse exemplo! Da parte de muitíssimos pais existe um sentimentalismo cego e egoísta, que se manifesta em deixar os filhos, com seu juízo em formação e inclinações indisciplinadas, ao controle de sua própria vontade. Esta é a maior crueldade que se possa fazer aos jovens, e um grande erro para o mundo. A condescendência paterna causa desordens em famílias e na sociedade. Confirma nos jovens o desejo de seguir a inclinação, em vez de submeter-se ao que Deus requer.

Tanto os pais como os filhos pertencem a Deus, para serem por Ele dirigidos. Mediante a afeição e a autoridade combinadas, Abraão governou sua casa. A Palavra de Deus nos dá regras para nossa orientação. Essas regras constituem a norma da qual não nos podemos desviar, se quisermos seguir o caminho do Senhor. A vontade de Deus tem de ser soberana. A pergunta que nos devemos fazer não é: Que fizeram os outros? Que pensarão meus parentes? ou: Que dirão eles de mim, se eu sigo este procedimento? Mas sim: Que disse Deus? Nem pais nem filhos podem na verdade prosperar em qualquer rumo, a não ser no caminho do Senhor.

Autor: Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 187.

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Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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