10 Perguntas para Reflexão dos Anti-Sabatistas

Não precisam nem ser respondidas. Podem servir só para reflexão mesmo…

1 – Sendo que Isaías 56:2-8 e Marcos 2:27 mostram que o sábado não é instituição só para os filhos literais de Israel, abrangendo os estrangeiros e “todo homem”, como podem negar ser um preceito moral, universal, derivado da criação do mundo?

Obs.: Aliás, as duas únicas instituições que ainda persistem no mundo desde antes do ingresso do pecado são o sábado e o matrimônio, ambos igualmente estabelecidos para o homem (ver Mar. 2:27 e Mat. 19:5).

São ambos igualmente objeto de tremendos ataques de Satanás, no primeiro caso através das falsas teologias desenvolvidas (promovendo o antigo dies solis, transformado no domingo, ou a filosofia ambígua do “diaqualquerismo/dianenhumismo/tododiaísmo”), e, no segundo caso, com a crescente onda de separações, divórcios, infidelidade conjugal e, mais recentemente, os casamentos gay.

2 – Sendo que as confissões de fé históricas da cristandade protestante (e católica) admitem tranqüilamente que o sábado é mandamento MORAL, derivado do Éden, sabem dizer de quando se originaram essas interpretações negando isso?

Obs.: Uma dica seria informarem-se sobre um tal C. I. Scofield, pelo início do século XX.

3 – Sendo que os que encontraram descanso para suas almas diretamente seguindo a Cristo, quando Ele habitava entre os homens, e nem por isso dispensaram o sábado (Lucas 23:56), por que deveríamos agir diferentemente hoje, sendo que Cristo veio salvar o Seu povo DOS seus pecados, e não COM os seus pecados (Mat. 1:21)?

Obs.: A definição bíblica de “pecado” a temos em 1 João 3:4: “Pecado é a transgressão da lei”.

4 – Sendo que Paulo em toda epístola aos Colossenses jamais utiliza a palavra “lei”, não fica claro que ele não está ensinando nada no capítulo 2 do fim de leis, e sim falando de outra coisa relacionada com o fim da atribuição de culpa a pecadores perdoados?

Obs.: O “escrito de dívidas” (cheirographon, no grego–Col. 2:16) que era contra nós, não é a “lei cerimonial”, como se pensa, mas o documento que atribuía a culpa a um condenado num tribunal.

5 – Sendo que Paulo, como um Apóstolo, jamais poderia ter autoridade para abolir lei divina que fosse, não está claro que em Col. 2:16 ele não está cumprindo tal papel de legislador que se põe a alterar os termos da lei de Deus?

Obs.: O paralelismo de linguagem dos vs. 16 e 18 torna claro o motivo da advertência paulina. “Ninguém vos julgue. . .”, “Ninguém se faça de árbitro sobre vós. . .”

6 – Sendo que mesmo considerando o sábado semanal uma sombra, mas tendo um caráter amplo que não significa o seu fim (já que prosseguirá na Nova Terra: Isa. 66:22, 23), não está claro que o preceito do sábado difere contextual e conceitualmente das ordenanças cerimoniais abolidas na cruz (ver Efé. 2:15)?

Obs.: Sem falar no fato de que Deus o proferiu juntamente com todas as normas morais, solenemente aos ouvidos do povo, e o escreveu nas tábuas de pedra, fato que jamais se referiria a qualquer preceito cerimonial.

7 – Sendo que Deus declarou que o sábado é sinal estabelecido entre Ele e o Seu povo (Êxo. 31:17; Eze. 20:12, 20) e sendo que jamais é dito que Deus substituiu tal sinal por outro, que justificativa têm os anti-sabatistas para negligenciarem esse sinal divino, enquanto pretendendo pertencer ao povo de Deus?

Obs.: Citar Efé. 1:13 como “prova” de haver agora novo “sinal” não tem fundamento porque o texto não diz que o Espírito Santo passou a ser “sinal”, e nem ocorre o substantivo “sinal” em tal texto. O que é dito no mesmo é que o Espírito Santo sela os verdadeiros crentes, mas o selo do Espírito se reflete na escrita da lei divina nos corações e mentes dos que aceitam o Novo Concerto entre Deus e os Seus filhos (Heb. 8:6-10).

8 – Sendo que os católicos alegam que quem não quiser utilizar imagens de esculturas em seus atos de culto não são obrigados a isso, enquanto reclamam da “marcação” dos evangélicos quanto a seu uso de imagens, os que dizem que não são contra quem guarda o sábado, apenas não os aborreçam lembrando-lhes sobre tal mandamento, não estão agindo igualzinho?

Obs.: Condenar os católicos pelo uso de imagens citando um preceito do mesmo código que contém o negligenciado mandamento do sábado não é só incoerente, como um exercício em hipocrisia.

9 – Sendo que Jesus debateu muitas vezes com a liderança judaica, não para desprestigiar o sábado, mas para indicar a forma como este devia ser observado, e assegurou ser o “Senhor do sábado”, não para desprestigiá-lo, e sim para mostrar que tinha autoridade quanto a corrigir os líderes religiosos que corrompiam o sentido dos mandamentos divinos, não devemos nós aprender o que Cristo quis nos ensinar quanto à forma de observar corretamente o “dia do Senhor”?

Obs.: Os líderes judaicos corrompiam também o 5o. mandamento (Marcos 7:9ss) e o princípio do dizimar (Mat. 23:23). Sobre eles Jesus declarou em Mateus 15:6: “. . . por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus”.

10 – Sendo que na passagem do Velho para o Novo Concerto, quando Deus escreve o que é chamado de “Minhas leis” nos corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto [Novo Testamento] (Hebreus 8:6-10) nada consta de que Deus deixa de fora o mandamento do dia de repouso, ou transfere a santidade do sétimo para o primeiro dia da semana, por que iríamos resistir a essa divina escrita de tal mandamento em nossas mentes e corações, se alegarmos cumprir a vontade de Deus, como disse o salmista Davi no Salmo 40:8?

Obs.: O texto referido diz, “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei”.

Autor: Prof. Azenilto Brito.

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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