Meu corpo, minhas regras? Como assim?

Por Carla Carolina

No intuito de ‘libertar’ as mulheres da ‘opressão’ e ‘empoderá-las’ em uma sociedade ‘totalmente dominada pelos homens’, um dos maiores motes do feminismo é: ‘Meu corpo, minhas regras!’. Esse pensamento libertino visa dar às mulheres total e absoluto poder sobre as decisões que dizem respeito a si mesma. Essa ideia, porém, não é abstrata. Ela vem junto com discursos que aceitam, sem jamais julgar, como a prostituição, o aborto, uso de drogas – seja quais forem, e tudo o mais que se possa imaginar. As feministas acreditam que incentivar esses comportamentos é provar a todos que somos livres, realmente livres. Entretanto, ignoram as profundas, duras e, muitas vezes, permanentes consequências que esses comportamentos e ações trazem.

Buscando valorizar a mulher, incentivam a prostituição, ignorando, ou propositalmente levando cada vez mais mulheres a serem desvalorizadas pelos homens. Buscando libertá-las das consequências da prostituição, apresentam o aborto como solução, mas, ao fazerem isso, aprisionam as mulheres em mais problemas emocionais. Buscando apresentar um conceito de liberdade real, incentivam o uso totalmente inconsequente de drogas extremamente nocivas ao corpo humano. “Meu corpo, minhas regras” é um chavão que leva cada vez mais a destruição àquelas que dizem querer ‘salvar’.

Em contrapartida, encontramos na Palavra de Deus, o seguinte conselho: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6: 19 – 20). Sendo o extremo oposto daquilo que as feministas defendem, nosso Criador deixa claro que nosso corpo Lhe pertence e que devemos honrá-lO, inclusive, na forma como cuidamos dele.

Nada poderia valorizar mais a criatura humana, homens e mulheres, do que o preço pago por Cristo na cruz. Nossa vida vale a vida dAquele que É a própria Vida. Não existe nada mais absoluto e perfeito do que isso. E, o mais interessante de tudo isso, é que, ao pedir que O honremos com nosso corpo, Deus não pede que façamos algo por Ele, mas por nós. Através da cruz, Ele nos mostra nosso grande valor e, automaticamente, nos diz que não podemos permitir que nenhum outro humano nos faça mal, que devemos nos amar, preservar e valorizar, pois Ele o fez primeiro. Os limites impostos por Deus servem para nos proteger das terríveis consequências do pecado, não para nos aprisionar. A cruz foi pesada demais e nossa garantia de liberdade no Salvador não pode ser usurpada por uma ideologia inconsequente e imatura como o feminismo e sua libertinagem adolescente.

Moça, é impossível ser cristã e feminista ao mesmo tempo, a perversidade do feminismo destoa demais da misericórdia e bondade de nosso Criador. Não permita que a Graça maravilhosa de Deus seja apagada de seu coração para que, em seu lugar, sejam postas ideologias que nada condizem com o caráter Divino.

 

Fonte: Reação Adventista

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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