Breve histórico da música adventista brasileira nas últimas décadas

Até o final dos anos 80, a música adventista brasileira centrava-se na existência dos grupos, quartetos e corais. Predominava versões e traduções norte-americanas, prática herdada desde os primeiros Arautos do Rei (versão completa dos King´s Heralds), os quais eram suporte evangelístico do Pastor Roberto Rabello no programa de rádio A Voz da Profecia. Dentre os inesquecíveis Grupos das décadas de 80 e 90, destacam-se nesse registro histórico: Prisma Brasil, Integração, Órion, Grupo VP, Carisma, Harmuss e Projet´art.

Antes das coletâneas impressas, Cds do Ministério Jovem, projeções e slides, prevalecia o Hinário como repertório elementar do cântico litúrgico. Para além do louvor congregacional, sempre houve espaço para outras formas de mensagem musical – Solo, Dueto, Conjunto, instrumental e outros.

Embora as décadas de 60 e 80 sejam lembradas no âmbito secular pela Revolução musical (que impactou e influenciou também a música produzida pelos evangélicos), na música adventista, critérios peculiares fundamentais e característicos de sua mensagem e identidade (denominacional e missiológica), foram preservados em sua produção fonográfica.

A Gravadora Voz da Profecia prezava pela qualidade da música em sua totalidade. Delegando aos Maestros a direção musical em harmonia com a filosofia adventista, produzia discos de rara qualidade cristã, apreciados tanto por adventistas como outros cristãos evangélicos.

Reconhecida por muitos protestantes pela sua excelência desde os primórdios de sua difusão fonográfica e radiofônica, a música em seus estilos, letras, ritmos, arranjos, melodias e harmonias eram escrutinados por boa parte desses “Pastores – ministros de louvor”, cuja orientação, supervisão e formatação de repertórios submetiam-se aos seus olhares e aval, o que permitia resguardar princípios e valores da música adventista, preservando sua identidade própria.

Desse patrimônio histórico musical, destacam-se os seguintes Pastores-Maestros: William Costa Júnior, Flávio Santos, Jader Santos e Evaldo Vicente. Inúmeros outros (apenas Maestros-pianistas) como Lineu Soares, Ariney Oliveira, Silmar Correia, Kleber Augusto, Ronye Dias, Clayton Nunes, Cleiton Schaeffer e Ricardo Martins compõem uma boa tradição de exímios Maestros que remontam a nomes como Flávio Araújo Garcia e Alexandre Reichert Filho.

No que diz respeito ao uso dos instrumentos musicais, a bateria até o início dos anos 90 permanecia um tabu. Muitos LPs gravados limitavam-se às programações no Teclado e orquestrações de estúdio, seguido de outros instrumentos como sopro e cordas. Dentro dos Templos, nos cultos, recomendava-se o uso apenas do piano e instrumentos afins. Reprovava-se a formação de Bandas com guitarra elétrica e bateria. Prevalecia o Piano junto ao canto congregacional ou em acompanhamento de solos vocais.

Com o passar dos anos, as inovações do Grupo Heritage Singers foi significativo para impactar e inspirar também brasileiros, pois, cantores adventistas estadunidenses, sempre exerceram de alguma forma função de parâmetro para a música adventista em nosso país.

A adesão ao uso de instrumentos percussivos de forma moderada e cautelosa nas gravações de LPs, trouxe possibilidades de rupturas tradicionais, polêmicas, escândalos e altercações ideológicas tanto entre músicos como entre membros da igreja.

As técnicas vocais daqueles anos eram simples, mas não necessariamente simplórias. Nos grupos, vozes femininas e masculinas alternavam-se entre si na execução e entoação melódica das frases, estrofes e refrões dos cânticos. Músicas iniciadas com solistas eram acompanhadas ao fundo (ou somente no refrão) das vozes em coro. Nada de melismas, firulas, caretas ou agudos exagerados atingindo decibéis na casa dos três dígitos. Nem mesmo os “laiá laiás, uô uô, iê iê, thurururu e thururu ááá” eram comuns.

Até o início dos anos 90, cantores adventistas conhecidos pela gravação de disco solo, foram poucos. Entre os cantores masculinos, poderíamos citar Alfredo Arruda, Luiz Cláudio, Noel Albuquerque e Edson Cruz (Edson Montenegro), sucedidos por Josué de Castro e Fernando Iglesias. Já entre as vozes femininas, Zilda Azevedo (nossa Del Delker), Eclair Hercole e Sonete. Depois veio Bety Souza, Alessandra Samadello e Regina Mota.

Na metade da década de 90, a música adventista  muda radicalmente. Os Arautos do Rei torna simbólica essa mudança de tempos inovando com uma formação de jovens cantores com forma e estilo vocais bem modernizados. Társis Iraídes, Ronaldo Fagundes, Dênio Abreu, Jeferson Tavares e a permanência do Maestro e pianista Jader Santos compunham assim um quarteto sacro contemporâneo. A Gravadora Voz da Profecia começa a dar passos de profundas transformações na tentativa de atrair musicalmente as novas gerações.

Nessa época, a cantora Geisa Neves torna-se uma revelação dos talentos musicais femininos, fazendo apresentações em várias partes do Brasil. Cativa a muitos com a sua voz e canções interpretadas. Entre 1996 e 2000, embora de gravadora independente, essa cantora tornou-se uma das mais escutadas e apreciadas pela mocidade adventista. Posteriormente, despontariam cantoras como Iveline, que também já se destacava e aos poucos tornava-se popular.

Também seria lançado o CD de cantoras como Melissa Barcellos e, anos depois, Rafaela Pinho, sinalizando uma nova era de produções em massa de talentos femininos.

Com a virada de século, a VP Sisac (Sistema adventista de Comunicação), consolida-se em Gravadora Novo Tempo. A partir de então, torna-se o selo fonográfico das produções musicais oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Essa evolução tecnológica nos estúdios e gravadoras da IASD traz consequências ambivalentes. Por um lado, potencializa a difusão da mensagem adventista em forma de música, bem como estimula ainda mais a inserção de jovens na área musical da igreja, revelando talentos. Por outro lado, ao torna-se um produto de consumo capaz de agradar variados gostos pessoais, a música abre brechas para a cultura do relativismo e secularismo.

Na chegada do terceiro do milênio, novos CDs são produzidos, marcando tempos de completa renovação desse cenário musical. Um disco que marca essa fase de transição para o contemporâneo é “Contraste” (Art Trio). Outro foi do Grupo NOVO TOM, com o Álbum duplo intitulado “O melhor lugar do Mundo”. Produzido pelo Maestro Lineu Soares, trazia uma proposta inovadora com um disco de Banda instrumental (piano, bateria, baixo, guitarra e etc.), e o outro disco com repertório do grupo vocal (Novo Tom) acompanhado pela mesma Banda, liderada pelo mesmo Lineu Soares.

O Grupo Novo Tom nasceu de uma extensão e renovação do Grupo Tom de Vida, do qual Lineu também foi diretor musical. Nessa época, um dos integrantes do Novo Tom era Leonardo Gonçalves, de 21 anos de idade, cujo CD solo já estava em produção. Após ser gravado por volta do ano de 2001, o disco “Poemas e Canções”, em 2002, chega às lojas do SELS.

Nas rádios Novo Tempo de todo o Brasil, esse cantor “estoura”. Seu “novo” estilo de cantar, mesclando Soul, R&B, MPB e Jazz quebra todos os paradigmas tradicionais da música adventista. Para alguns, modernização, artística e inteligente; para outros, mundanização, consciente e irreverente. Curiosamente, um CD produzido pelo maestro William Costa Júnior, coincidentemente, tio do Leonardo Gonçalves.

Com um repertório formidável (composições do próprio cantor, de Stênio Marcius, de João Alexandre, Cleiton Schaeffer, William Costa Júnior e outros), melodias, arranjos e interpretação bem requintados em estilo virtuose do gênero, o CD “Poemas e Canções” viria para polemizar, marcando abismo entre as gerações passada e uma nova era na música adventista brasileira. Começando pela contratação da Novo Tempo para participação de instrumentistas renomados da música popular brasileira: o baterista Carlos Bala e o guitarrista João Castilho, eminentes músicos e conhecidos por tocarem com renomados cantores seculares como Djavan.

Abrindo um parêntese, de certa forma, a crítica feita pela contratação dos músicos supracitados (polêmica desde a gravação do CD “Mais forte do que sou”, de Melissa Barcellos) revelou uma realidade latente: a música adventista sempre foi um celeiro de revelação de talentos vocais, mas quase um deserto em relação à formação de diversificados instrumentistas. Fenômeno contrário de boa parte da cultura musical evangélica brasileira, onde predomina o estímulo à formação de instrumentistas em detrimento da escassez de cantores – excetuando-se casos e casos. Fecho o parênteses.

Leonardo Gonçalves evidenciava ser o cantor mais amado e criticado na história da música adventista brasileira. Ainda que ele não premeditasse, seu perfil musical e apresentações favorecia cada vez mais a exagerada veneração à sua performance por parte de muitos jovens séquitos desvairados e apaixonados, quando ao final de cada apresentação, assobios e gritos eufóricos assemelhavam-se a fãs de alguns ídolos pop em seus respectivos shows.

Assim, ao tornar-se um cantor adventista estimado pelo mundo gospel, transformou-se também, de certa forma, num símbolo do ápice pós-moderno no histórico da música adventista até nossos dias. Primando pela consistência teológica e poética, propondo ricas letras e compositores magistrais em seus primeiros discos, tornar-se-ia um dos precursores de um estilo e movimento musical contemporâneo que pretendia aliar arte, adoração e evangelização.

Porém, seria  com ele, que a geração da cultura do “fã-clube” e superestimação do “artista celebridade” encontraria seu ponto culminante, algo plenamente inusitado no meio adventista. Antes, cantores adventistas restringiam-se mais ao suporte musical evangelístico das programações e eventos denominacionais; Leonardo Gonçalves expandiria seu espaço de atuação, ampliando fronteiras denominacionais  e apresentando-se em shows de produção independente.

E isso suscitou debates e reflexões internas, tais como:

“Até que ponto, a música artística – mercadológica se harmoniza com propósitos de adoração e evangelização? Qual o papel e autoridade dos escritos de Ellen G. White sobre a música adventista contemporânea? É possível ter autonomia artística e fazer música adventista contemporânea sem sair dos princípios e orientações da pena inspirada da luz menor? A música que adora a Deus está fora dos critérios de gostos pessoais? É possível fazer música que alie glorificar a Deus e agradar ao gosto humano? Qual o maior objetivo da música Gospel e seus respectivos shows? É compatível com a natureza do Cristianismo, a cultura Gospel que torna cantores em celebridades / Pop?”

Se a cultura gospel pop nasceu para promover ídolos, exaltar o relativismo, descartar os valores absolutos e desconstruir as tradições, com a música gospel atrelada à essa cultura o resultado não foi diferente. Confirmou-se que música nesse feitio dificilmente eleva a mente para coisas sublimes, puras e nobres como a santidade divina. É o frenesi, adrenalina e prazer egolátrico que tendem a predominar. É uma música voltada para a gratificação pessoal e centralidade do eu – seja do cantor seja do ouvinte.

“Atualmente, não se pode afirmar que há uma música adventista, mas muitas músicas adventistas. Existe a Gravadora Novo Tempo, com estilos variados e pró-juventude, mas existe também a Gravadora Musicasa, com produções mais conservadoras, instrumentais, suaves e tradicionais.

 A Musicasa buscou conciliar música sacra contemporânea de qualidade com a filosofia adventista, cumprindo o papel integral da música em adoração a Deus e deleite de coração humano.

A Novo Tempo tem revelado talentosos compositores na nova geração da música adventista: Daniel Salles, Felipe Valente, Estêvão Queiroga, Os Arrais, Jefter Moura, Roberta Spitaletti, Deise Jacinto, Pedro Valença e outros.

A Musicasa cumpre papel espiritualmente salutar ao preocupar-se com o devido equilíbrio integral da música, de modo que ela possa enobrecer, enlevar e edificar o ouvinte, mas, acima de tudo, buscando reverenciar a Deus, exaltando o ideal do que seria música sacra na harmonia, melodia e ritmo. No espírito, forma e letra”

Pelos seus padrões conhecidos, a Musicasa não gravaria músicas como Sublime (nos moldes pop rock), no qual Leonardo Gonçalves gravou pela Sony music. A Novo Tempo, provavelmente. A Musicasa busca produzir e divulgar música sacra contemporânea que une gerações. A Novo Tempo tende a fazer música que faça mais jus ao seu próprio rótulo, atraindo aos mais jovens, embora não necessariamente.

O uso da bateria nos templos, ainda segue como um ponto de divergência concernente à música e seu uso. Demonizada por uns, sacralizada por outros. Para muitos, debate ultrapassado. Barulho não do instrumento, mas de mentes estreita e ultraconservadora. A Associação Geral tem documentos cuja posição oficial  nem proíbe e nem “libera geral”.  Para uns, o problema seria o músico e não o instrumento. Para outros, uma questão cultural e local. Outros encaram o caso como um legalismo hipócrita por parte de alguns que se opõe ao uso do instrumento, mas aceitariam o play-back contendo os mesmos sons. No final, tudo parece corroborar com um trecho de um conhecido compositor cristão, que criticando os sistemas religiosos, suas regras, templos e organizações, afirma ser ali o lugar onde “…todos proíbem, todos permitem, onde são assim, nem ‘sim’ nem ‘não’”.

Analisando esse panorama histórico da música adventista percebemos basicamente quatro elementos presentes na música atual, resultante desse processo de transformação cultural das últimas décadas:

[1] A música que prioriza elevada sofisticação artística e poética, porém neutra quanto à mensagem cristã adventista, amalgamada entre a erudita e popular, contendo letras sentimentalistas e ambíguas, sons extremamente secularizados, um evangelho relativista e um Cristo “light” ou anônimo.

[2] A música carismática com excessiva repetição — muitas das vezes dando ênfase ao derramamento do Espírito e Reavivamento – que lembra o mantra e leva ao êxtase.

[3] A música sincopada. Por excitar mais o estímulo corporal e prazer carnal, provoca um desequilíbrio entre emoção e razão, corpo e mente, influenciando no comportamento gerado e conduzido pela batida de sons e instrumentos ao invés de um canto racional e voluntário. Existem diversos estudos científicos que atestam o poder da música (principalmente sincopada) sobre a mente humana. O apóstolo Paulo disse: “…Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente…” (Ef 6:18).

[4] A música que não é bíblica.

Inúmeras músicas adventistas são superficiais e inconsistentes teologicamente. Jader Santos, Valdecir Lima, Mario Jorge Lima e Fernando Rochael são alguns dos compositores que não produzem uma única letra medíocre.  Fora da igreja adventista, compositores como Stênio Marcius Botelho é um exemplo de riqueza poética, melódica e teológica, acrescidas de maviosidade cristocêntrica. Podemos melhorar?

A questão que fica é:

Que rumo tem tomado a música adventista? Em quê sentido tem melhorado ou piorado? Como produzir uma música que glorifique a Deus,  una gerações e quebre paradigmas sem perder princípios? Como abrir espaço para a celebração da diversidade musical, sem torná-la relativista e secularizada? Esse debate ainda faz sentido em nosso tempo?  Morrerá, sobreviverá ou sucumbirá culturalmente?

No contexto escatológico da tríplice mensagem angélica, a adoração é o cerne do conflito cósmico. Embora saibamos que a adoração não começa nem termina com música (mas envolve uma vida de entrega completa, devoção e serviço), entendemos a importância de seu papel [música] e influência na mente (palco desta batalha) e cosmovisão do cristão.

Se músicos e escritores modernos como o falecido crítico cultural cristão  H. R. H. Rookmaaker argumenta, em certo sentido,  que a arte não precisa ser justificada,  para alguns teólogos e músicos adventistas de posição mais conservadora que têm se dedicado a escrever sobre esse tópico, tal tema merece especial cuidado e estudo. Dentre  muitas  interessantes obras a esse respeito estão: “O cristão e a música rock” de Samuelle Bachiocchi, “A Carismatização do Adventismo” (Vanderlei Dornelles). Sites como “Música Sacra e Adoração” e os blogs de Douglas Reis e Gilberto Theiss também oferecem bons textos  sobre o assunto. Joêzer Mendonça também é um proficiente especialista no assunto e presta relevante serviço à igreja por meio de seus escritos e livro intitulado “Música e Religião na Era do Pop”.

A escritora Ellen G. White escreveu há mais de cem anos que a música é o ídolo de muitos dos professos adventistas. Outrora instrumento de adoração e ministério de pregação e louvor, tem descambado frequentemente para o terreno do mero entretenimento. Como veículo precioso capaz de comunicar mensagens divinas, traduzir emoções, sentimentos e até orações, adaptável a variados contextos específicos, a música nunca deveria tornar-se um fim em si mesma, tampouco empregada de modo a favorecer  idolatria, seja dela em si seja dos próprios cantores e músicos que a executam.

Um triste exemplo em nossa época é quando, num evento para jovens, organizado pela própria igreja, um afamado cantor  adventista bastante expectável e prestigiado pela juventude canta antes do momento do sermão para logo se retirar. Sendo sua última apresentação musical, o pregador, por melhor que seja,  será ouvido por um público menor. Se o mesmo cantor permanece para cantar ao final do sermão, na ânsia de ouvi-lo novamente, tais jovens podem parar e ouvir o pregador. Do contrário, a pregação bíblica sofre lamentável descaso comparado a shows musicais.

Como não ter saudade de tempos em que o momento mais esperado não era o de ouvir o cantor, mas da pregação bíblica? Como não ter saudade de tempos (que eu nem vivi, talvez, pois nasci em 1983) em que não era necessário distrair jovens com cantores e eventos, pois dentro deles havia mais paixão pela pregação e Escrituras do que por diversão e entretenimento (Mariazinha, Yolanda, Chico Bíblia e muito mais)? Como não imaginar corais e grupos  de outrora sem artistas celebridade e microfone que, pela intervenção do Espírito e Graça divina, foram capazes de atrair ouvidos de pessoas sedentas por Cristo (quilômetros de distância) para ouvi-los cantar a Palavra de Deus e se renderem a Cristo (Ver depoimento de W. Costa Júnior no dvd ELEF)?  Como não ter saudade de tempos em que havia apenas uma Celebridade no Templo? A maior Celebridade do universo. Quando todos juntos cantando para ELE eram motivados ao final de um cântico a bradar um fervoroso “Amém e Aleluia” ao invés de  ovacionar alucinadamente a criatura como se fossem divindades. Quando jovens peritos na Palavra era comum e essencial. Música era importante, mas mero detalhe adicional.

Sem querer ser saudosista melancólico que quer andar pra trás, busquemos resgate de valores. Não remover os marcos antigos (Pv 23:10), mas manter um olhar no legado e herança recebida dos que vieram antes e outro no horizonte que nos desafia. Entender que a dinâmica da vida e acontecimentos históricos se sucedem é tarefa necessária e lúcida. “Não se entra duas vezes no mesmo rio”, disse Heráclito. “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, escreveu um conhecido músico e poeta letrista brasileiro.

Mas, reflitamos…

Ontem éramos o povo da Bíblia; hoje, somos o povo da música. Será que retrocedemos?

Por Ezequiel Almeida

Fonte: Reação Adventista

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

Verifique também

A Bíblia não é um Self-Service

“Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir …

Breve Análise da Unidade Protestante

                Aproveitando o mês de outubro, quando se …

Voltando para casa

Deus criou um dia para si (Sábado), a fim de ser lembrado como Criador e …

Deixe uma resposta

×

Sejam Bem Vindos!

Sejam bem Vindo ao Portal Weleson Fernandes !  Deixe um recado, assim que possível irei retornar

×